Um time muito parecido na escalação com o que terminou a última temporada, mas que mudou e muito a forma de jogar. Ao todo, sete titulares continuam daquele time de Benítez, que se sagrou campeão na Liga Europa frente ao Benfica e garantiu classificação a Champions 2013/2014, mas o futebol e a movimentação são totalmente diferentes, pelo menos durante a pré temporada e na partida de estreia da Premier League.
O 4-2-3-1 de Mourinho é mais ativo, movimenta e busca muito mais o ataque do que o do antecessor. Hazard, Oscar e De Bruines jogam mais soltos com liberdade e variação, dando trabalho a marcação rival e ainda abrindo espaço para as chegadas de trás de Lampard e Ramires, que completam o leve meio campo do Chelsea.
Talvez em jogos mais duros, Mikel ganhe a vaga de Ramires ou Lampard para dar mais poder de marcação ao meio, mas o que mais chama a atenção neste Chelsea é sem dúvida, o toque de bola e a velocidade dos meias que infernizaram o paredão amarelo e negro do Hull City neste domingo (18).
 |
Ele voltou para a alegria da torcida (Foto:www.foxsportsasia.com)
|
Até Torres, ainda longe de jogar o que jogou, parece mais solto no novo esquema, que lá atrás conta com a volta de Jonh Terry ao lado de Cahill e Ivanovic na direita dando sustentação as descidas em sequências do lateral esquerdo Cole.
E foi assim, trabalhando a bola e apostando pelos lados com o trio de meias, que os Blues chegaram a tranquila vitória em casa, frente ao recém chegado da segunda divisão inglesa, Hull. Agora na quarta-feira a equipe enfrenta o Aston Villa e a seguir todo restante de temporada. E para isso Mou poderá contar com um banco que lhe oferece-rá diversas opções boas como Ginkel e Mata para o meio, Schürrle, Demba Ba, Moses e Lukaku para o ataque, além de entre outros.
Este é o novo Chelsea, cada vez mais de Mourinho, que mostra ao rivais em especial ao United, que nesta temporada a equipe de Londres tem tudo para voltar a brigar pela taça, ainda mais como um certo homem no comando.
