quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Libertadores 2014: Clubes Brasileiros

Atlético-PR

Fundado: 1924

Cidade: Curitiba

Estádio: Durival Britto (Vila Capanema) - Arena da Baixada está em reformas para Copa do Mundo

O time Rubro-negro, atual vice-campeão da Copa do Brasil e terceiro colocado no Brasileirão, apesar de ter mantido alguns dos pilares do ano passado terá uma nova cara. A começar pelo treinador. Após a diretoria ter decidido não renovar o contrato de Vagner Mancini, chegou ao Furacão o técnico espanhol, ex-Bolívar-BOL, Miguel Ángel Portugal.

A defesa e o meio-campo de criação são os setores que mais passaram por mudanças. Na retaguarda, do time titular, apenas Weverton e Manoel permaneceram. Luis Alberto não teve seu vínculo renovado e os laterais Pedro Botelho (Atlético-MG) e Léo (Flamengo) saíram. Com a lacuna deixada na zaga Cleberson volta a ser titular.  As laterais foram reforçadas com dois jogadores para cada lado. O flanco esquerdo terá como opções Lucas Olaza (River Plate-URU e Uruguai sub-20) e Natanael (Cuiabá), já o lado direito terá Sueliton (Criciúma) e Carlos César (Atlético-MG).

Com as saídas dos meias Éverton (Flamengo) e Paulo Baier (Criciúma) e sem a chegada de reforços para o setor da criação do time - somente Elias voltou de empréstimo -, o Rubro-negro mostra-se propenso a apostar em um time velocista (Marcelo e Éderson), com o toque de bola partindo da movimentação (algo que possa vir da escola espanhola de Miguel Portugal).

Fran Mérida pode ser o novo ''10'' do Furação, caso venha mostrar porque existia tanta esperança sobre seu futebol na base do Arsenal-ING, ou o técnico espanhol opte por maior consistência na marcação central com Zezinho ou Paulinho Dias (reforço vindo da Chapecoense) formando uma trinca de volantes ao lado de Deivid e do talentoso João Paulo.


Time base: Weverton; Sueliton, Manoel, Cleberson e Olaza; Deivid, João Paulo e Zezinho (Fran Mérida); Marcelo, Dellatorre e Éderson.

Atlético-MG

Fundado: 1908

Cidade: Belo Horizonte

Estádio: Independência

A maior perda do Atlético-MG para 2014 foi a saída do técnico Cuca. O time que será comandado por Paulo Autuori precisará responder em campo algumas dúvidas sobre o futuro do atual campeão da Libertadores, e que pela qualidade de seu elenco é um dos candidatos ao título, o sonhado bicampeonato.

O principal questionamento é referente ao estilo de jogo da equipe. A velocidade e intensidade que caracterizarão o Galo de Cuca e propiciaram alternativas para Ronaldinho mostrar seu bom futebol, no Torneio continental em 2013, irão permanecer? Isso irá depender muito do que Autuori pensa em implantar no Alvinegro. Os trabalhos do treinador no Vasco e São Paulo não o credenciam positivamente para tal desafio, mas é evidente que os elencos dos times passados eram inferiores, além de ser uma situação atípica para treinadores brasileiros, pois o time mineiro tem uma base muito bem definida.

As opções estão mais numerosas, e pode-se dizer que a qualidade é melhor, do que o elenco da Libertadores passada - a exceção  Bernard. Júnior César não teve o contrato renovado e para seu lugar Pedro Botelho (Atlético-PR) chegou. Alecssandro foi transferido para o Flamengo, em contra partida voltando de empréstimo André e é opção para o ataque e Ranan Oliveira para a criação. Com mais tempo e preparação Emerson (zagueiro) e Dátolo (meia) tem tudo para qualificar o elenco do Galo.

Time base: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Pedro Botelho; Pierre, Josué, Tardelli, Ronaldinho e Fernandinho; Jô.

Botafogo

Fundado: 1904

Cidade: Rio de Janeiro

Estádio: Maracanã - Engenhão está interditado

Osvaldo de Oliveira, mentor do Botafogo 2013, que por certos momentos possuiu o melhor futebol do Brasil, foi para o Santos. O ex-auxiliar e treinador dos juniores, Eduardo Hungaro, foi efetivado. Devido a movimentação do clube na janela de transferências, provavelmente, aquele estilo de jogo que encantava, do time comandado por Seedorf, ficará no passado.

É bem verdade que o Alvinegro terminou o ano com o elenco enfraquecido, após as perdas de Fellype Gabriel e Vitinho durante o Brasileirão e já não era o mesmo time da primeira metade do campeonato. Seedorf (anunciou a aposentadoria para tornar-se treinador do Milan), Rafael Marques (China), Hyuri (China) e Bruno Mendes (Atlético-PR) saíram e o Glorioso, praticamente, formou um novo sistema ofensivo para a Libertadores.

O clube se reforçou com os volantes Bolatti (Inter), Airton (Inter) e Rodrigo Souto (Figueirense), meia Jorge Wagner (Kashiwa Reysol-JPN) e com os atacantes Wallyson (Bahia) e Ferreyra (Olimpia). Com o volante argentino, Jorge Wagner e El Tanque figurando entre os titulares, o time irá ganhar força nas bolas paradas e presença de área, além de buscar ter um meio campo mais sólido. Lodeiro ficará responsável por dar velocidade e movimentação ao setor de criação, podendo receber auxílio de Gabriel que em tese terá mais liberdade.

Time base: Jefferson; Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Bolatti, Gabriel, Lodeiro e Jorge Wagner; Ferreyra.

Grêmio

Fundado: 1903

Cidade: Porto Alegre

Estádio: Arena do Grêmio

Conforme a janela de transferências foi avançando, o Imortal ganhou cara de time de Libertadores e tem tudo para ser um time copeiro - diferente do estrelado e sem brio time da Libertadores 2013, comandado por Luxemburgo. O Grêmio está voltando a ser Grêmio.

Dida, Alex Telles, Elano, Vargas e Moreno deixaram o time.  Para reforçar o time chegaram o zagueiro Pedro Geromel (Mallorca-ESP), o volante Edinho (Fluminense) e o meio-campista Alan Ruiz (San Lorenzo-ARG). Além disso o Tricolor foi outro clube brasileiro a trocar de treinador e consequentemente o estilo de jogo da equipe, também , será modificado. Renato Gaúcho, que gostava de armar o time com o meio campo apenas com volantes e três zagueiros, foi para o Fluminense e para ser lugar Enderson Moreira do Goiás foi contratado.

Se o novo técnico repetir o que fez no Esmeraldino, o Grêmio pode vir atuar com três meias ofensivos: Zé Roberto, Maxi Rodríguez e Alan Ruiz. Existe também a opção por escalar dois meias abertos pelos lados e Kléber como segundo atacante por dentro, ou então uma trinca de volantes dando maior liberdade para o sistema ofensivo. Boa notícia para Barcos que enfim poderá fazer o papel de um típico camisa nove e ser municiado para tal função.

A incógnita é referente a lateral esquerda, com a venda de Alex Telles para o Galatasaray-TUR, a titularidade da posição caiu no colo de Wendell, de 20 anos, que foi contratado ano passado junto ao Londrina e possui a confiança de diretoria para assumir o flanco esquerdo e quem sabe, para alegria gremista, se tornar o ''Alex Telles'' de 2014.

Time base: Marcelo Grohe; Pará, Rodholfo, Bressan e Wendell; Edinho, Ramiro, Zé Roberto e Maxi Rodríguez; Kléber e Barcos.

Flamengo

Fundado: 1895

Cidade: Rio de Janeiro

Estádio: Maracanã

O Flamengo se portou muito bem no período de transferências. Em uma negociação muito complicada com o Sporting Lisboa ficou sem Elias, o jogador mais talentoso do time campeão da Copa do Brasil, mas parou por ai. Nenhum outro jogador importante saiu - Luiz Antônio briga na justiça para sair do Fla -, bons reforços para quase todas as posições chegaram e o treinador Jayme de Almeida teve seu contrato renovado.

A base do time está pronta, falta o treinador conseguir o melhor encaixe dos reforços nos onze iniciais e alavancar a competitividade por posições no elenco, para crescimento do time, pois o banco de reservas possui boas opções.

Muralha está fazendo a função de Elias como segundo volante. Elano mais aberto pela direita ficou com o lugar que era de Luiz Antônio. Por enquanto essas são as únicas mudanças no time titular rubro-negro. Alecssandro tem ficado no banco e é reserva imediato no comando de ataque. Os reforços estrangeiros, o zagueiro Frickson Erazo (Barcelona-EQU) e o meia Lucas Mugni (Colón-ARG), e os contratados junto ao Atlético-PR, o lateral direito Léo e o meia Éverton, ainda não puderam estrear pois estão regularizando situações burocráticas e melhorando fisicamente.

A maior torcida do Brasil espera que a consistência e o fator Maracanã da Copa do Brasil 2013, continuem vivos no time, e que aliado a isso a maior qualidade do elenco de 2014 possa impulsionar o Flamengo para um voo alto na Libertadores.

Time base: Felipe; Léo Moura, Wallace, Samir (Erazo) e André Santos; Amaral, Muralha, Elano, Carlos Eduardo (Mugni/Éverton) e Paulinho; Hernane.

Cruzeiro

Fundado: 1921

Cidade: Belo Horizonte

Estádio: Mineirão

A raposa é o time brasileiro mais preparado para a Libertadores 2014. A diretoria cumpriu o que prometeu e não negociou nenhum jogador importante no título brasileiro do ano passado. Pelo contrário, com reforços, melhorou o elenco que já era muito bom. Além disso, ao lado do Flamengo, o Cruzeiro manteve seu treinador, o que não aconteceu com os outros quatro participantes brasileiros do torneio.

O lateral esquerdo Samudio (Libertad-PAR) veio para disputar posição com Egídio, antes sem um reserva que o ''incomodasse''. O volante Rodrigo Souza (Boa Esporte), o meia Marlone (Vasco) e o atacante Marcelo Moreno (Grêmio), elevaram o nível do elenco Celeste e deram variação de opções para o técnico Marcelo Oliveira.

A pegada e o estilo de jogo, vertical e objetivo, do título brasileiro precisam ser mantidas e aprimoradas. A força do Mineirão, onde o time perdeu apenas um jogo no campeonato nacional, também é um ponto positivo. Com essas armas o Cruzeiro é um forte candidato ao título da Libertadores.

Time base: Fábio; Ceará, Bruno Rodrigo, Dedé e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Dagoberto (Willian); Borges


Escrito por: João Vitor Poppi.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Libertadores: Grupo 8

 Peñarol

Fundado em 1891

Cidade: Montevidéu.

Estádio: Centenário (73.609 pessoas)

Um dos clubes mais tradicionais do mundo, 42 vezes campeão uruguaio, tricampeão mundial e pentacampeão da Copa Libertadores. Os Aurinegros chegam reforçados para mais esta Libertadores, em busca de retomar o espaço perdido entre os gigantes da América. Apesar do atípico ano de 2011, quando chegou a final, as últimas campanhas vêm sendo decepcionantes para o time uruguaio.

Sobre o comando de Jorge Fossati a equipe conta com os reforços de 16 jogadores, com destaque para o atacante peruano Hurtado ex-Paços de Ferreira (POR), o volante Sergio Ortemam que volta ao clube após passagem pelo Olímpia, Amado volante também do Olímpia e Albín ex-lateral direito do Boca Juniors (ARG). As saídas mais relevantes foram dos jovens Cristofóro para o Sevilha (ESP) e Varela para o Manchester United (ING).

O time aposta na experiência de seus jogadores como Ortemam, Pacheco, Castillo e Zalayeta, mas isto também pesa contra a equipe. Afinal, tantos veteranos trazem lentidão ao jogo carbonero, o que muitas vezes complica a equipe frente a rivais mais fechados. A parte criativa é ainda o maior problema do time aurinegro que espera resolve-ló com a chegada de Herman Novick, meia de grande destaque na última temporada no Fênix, e que é irmão do volante reserva da equipe Marcel Novick.

Time base: Castillo, Silva, Valdes, Bicera, Lima, Ortemam, Aguilar, Pacheco, Novick, Zalayeta (Hurtado), Nuñez.

Téc: Jorge Fossati.

Arsenal

Fundado: 1957

Cidade: Sarandi.

Estádio: Julio Grandona (18.300)

Nos últimos anos o Arsenal de Sarandí virou figura carimbada na Libertadores, a equipe do coração do presidente da AFA, Julio Grandona, mas de torcida pequena aproveitou-se da crise dos gigantes argentinos e foi conquistando espaço, sendo atualmente um dos clubes mais organizados e estruturados do país.

Campeão do torneio final em 2012/2013 o clube se reforçou para a disputa com o meia Franco Zucullini, de 23 anos, que estava no Zaragoza e fez uma verdadeira limpa no elenco com a saída de nove atletas, sendo apenas um titular, o zagueiro Cobo que se transferiu para o O´Higgins do Chile.

A equipe treinada por Gustavo Alfaro há quatro temporadas, manteve a base com atletas como Campestrini, Nervo, Braghieri, Furch e Zelaya e sonha em chegar longe nesta competição. Após ser eliminado em 2013 na primeira fase com uma campanha muito ruim, o clube espera melhorar seu desempenho na Copa Libertadores e quem sabe se aventurar nas fases mais agudas da maior competição da América.

Time base: Campestrini, Nervo, Etcheverría, Braghieri, Zaldivia, Marcone, Aguirre, Peréz, Carrera, Furch, Zelaya (Caraglio).
Téc: Gustavo Alfaro.

  Santos Laguna (MEX)

Fundado: 1983

Cidade: Torreón (Norte do México)

Estádio: Nuevo Corona (28.914)

Fundado em 1983 inspirado pelo Santos de Pelé, o Santos Laguna da cidade de Torreón em pouco tempo de vida conquistou 4 títulos mexicanos e dois vices campeonatos da Concacaf. E em 2014 terá a oportunidade de conquistar seu primeiro título internacional e se aproximar da história do homônimo brasileiro.

Para isto o clube comandado pelo treinador português Pedro Caixinha ex-Nacional (POR), trouxe como reforços o volante uruguaio ex-Boca Juniors, Ribar Rodrigues e os zagueiro Lacerda (também uruguaio) e o jovem mexicano Adachi ex- Atlético de San Luís (MEX). Entre as perdas a mais sentida foi a do veterano zagueiro Felipe Baloy, ex-Grêmio e Atlético Paranaense, que vai jogar a Libertadores pelo Morélia. Porém, o capitão e goleiro da equipe Omar Peréz ex-Chivas e seleção mexicana continua com a camisa 1 e faixa de capitão no clube.

Assim o alviverde de Torreón que tem uma espécie de parceria e amizade com o Celtic-ESC, tem um espanhol no elenco (Marc Crosas ex-Celtic-ESC), nome de equipe brasileira e um treinador português, espera entrar forte na Copa Libertadores buscando a classificação a segunda fase no grupo 8 (que conta com Peñarol, Anzoátegui e Arsenal de Sarandí). E quem sabe se tornar cada vez mais internacional, também pelos resultados em campo.

Time base: Omar Sanchéz, Araújo, Figueroa, Lacerda, Abella, Marc Crosas, Rodríguéz, Cejas, Quinteiro, Peralta e Orozco.
Téc: Pedro Caixinha.

Deportivo Anzoátegui (VEN)

Fundado: 2002

Cidade: Porto La Cruz

Estádio: Estádio Olímpico General José Antonio Anzoátegui (37.845 pessoas).

Aos poucos o Deportivo Anzoátegui vai conquistando espaços nas competições internacionais, a equipe que ficou de fora na pré-Libertadores em 2013 perdendo para o Tigre e 2009 para o Cuenca (EQU), desta vez chega garantida na fase de grupos da competição e terá pela frente, Peñarol, Arsenal da Argentina e Santos do México, um grupo dos mais pesados da Copa.

Sobre o comando de Juvêncio Betancourt há duas temporadas, a equipe aposta na manutenção do time titular(apesar de ter perdido seu melhor zagueiro Pernesari para o Olimpo da Argentina) com alguns reforços sem tanta pompa como Villegas, Arteaga, Ruíz e Mirabal. Este último lateral direito e o único que está jogando entre os titulares neste começo de temporada. A equipe fundada apenas em 2002 e que nunca venceu um campeonato local, apesar de muito raçuda e a cada ano mais experiente em competições internacionais é sem dúvida a mais frágil do grupo.

A própria diretoria do clube comemora o fato de disputar a fase de grupos da Libertadores, sabendo que é muito difícil ver seu clube na segunda fase, ainda mais em grupo forte com rivais tradicionais como Penãrol, Arsenal e o sempre ponteiro no México, Santos Laguna.

Time base: González, Mirabal, Fuenmayor, Cichero, Parnasiari, Escobar, Hernadéz, Robert Hernandéz,  Calzadilla, Aguilar e Moreno.
Téc: Juvêncio Bettancourt


Libertadores: Grupo 7




Bolívar (BOL)



Fundado: 1925

Cidade: La Paz

Estádio: Hernando Siles (45.000)

Após perder a liga nacional para o maior rival The Strongest, o Bolívar tenta se refazer para mais uma disputa continental. No ano passado o clube caiu na primeira fase para o São Paulo, mas em 2014 o tradicional celeste da Bolívia volta a fase de grupos onde encarará o brasileiro Flamengo, o mexicano León e o equatoriano Emelec.

Sem o treinador espanhol Miguel Portugal, que assumiu o Atlético Paranaense, o clube aposta na base de equipe que disputou a última temporada. Callejón meia espanhol de 33 anos, Arce atacante da seleção boliviana e o artilheiro uruguaio da equipe William Ferreira ainda são as maiores esperanças do time. Comandado pelo treinador Vladimir Sória que tem como único reforço até aqui o meia boliviano Ricardo Pedriel que estava no futebol turco.


A principal aposta dos celestes, porém, será mesmo nos três jogos em casa, onde os mais de 3.500 metros de altitude podem ser a diferença para que a equipe consiga ou não sua classificação. Afinal em jogos a nível do mar o Bolívar e seus compatriotas não tem conseguido grandes resultados.


Time base: Quiñónez, Cabrera, Rodríguez, Guitierréz, Flores, Cardozo, Arrascaita, Callejón, Arce, Yecerrote e William Ferreira.
Téc: Vladimir Sória.

 Emelec (EQU)

Fundado:1929

Cidade: Guayaquil

Estádio: George Capwell

Atual campeão nacional, o Emelec vem se tornando figura constante na Libertadores e sonha agora em voltar a disputar as fases de mata-mata, como em 2012, quando deu trabalho ao campeão daquela edição Corinthians.

Sobre a batuta do professor boliviano Gustavo Quinteros há duas temporadas, o clube aposta na experiência de alguns jogadores do elenco e na contratações pontuais como o zagueiro Guaguá que veio do Deportivo Quito, o argentino Escalada e o meia Javier Charpoca. A equipe perdeu alguns bons jogadores como Wila zagueiro e lateral liberado para o Olmedo e o meia Valência que foi para o Pachuca do México.

A base de time, porém, permanece a mesma, apostando num futebol de bolas altas para o centroavante argentino ex-Everton (ING) e San Lorenzo Stracqualursi além de muita velocidade pelos lados de campo. A equipe espera também transformar seu estádio em um caldeirão azul e conquistar o máximo de pontos possíveis visando à vaga nas oitavas de final.

Time base: Dreer, Achilier, Baguí, Nasuti, Narváez, Lastra, Valencia, Gaibor, Mondaini, Stracqualursi e Ângulo (Caicedo)
Téc: Gustavo Quinteiros.


Club León (MEX)

Fundado: 1944

Cidade: León

Estádio: Nou Camp (33.943)

Atual campeão mexicano e com uma ascensão meteórica no futebol daquele país, o León chega a Libertadores motivado para fazer ainda mais história, podendo ser o primeiro time fora da América do Sul a vencer o torneio.

Comandado pelo treinador uruguaio, Gustavo Matosas ex-meia do São Paulo, a equipe tem um estilo de jogo rápido, envolvente de marcação pressão no campo rival através dos pontas ou meias abertos. E aposta na experiência de Rafa Marquéz na defesa e no argentino Mauro Boselli, campeão da Libertadores em 2009 com o Estudiantes, no ataque.

Entre as novidades, as chegadas de Miguel Sabah atacante de 34 anos que estava no Chivas e José Cárdenas do Morélia, jogador que chega com a missão de substituir o colombiano Hugo Borbano destaque da equipe em 2013, vendido para o Tigres (MEX). A base de equipe, porém, foi quase toda mantida e se realmente o clube levar a Copa Libertadores a sério (afinal o León disputará ainda a Copa dos Campeões da Concacaf) será sim um dos candidatos a chegar longe na edição de 2014.

Time base: Yanbroug, Rafa Marquéz, Edwin Hernández, Magallón, Inácio González, Elias Hernández, Luis Montes, Juan Vasquéz, Carlos Peña, Britos e Boselli.
Téc: Gustavo Matosas.




Libertadores: Grupo 6

Newell´s Old Boys (ARG)

Fundado: 1903

Cidade: Rosário

Estádio: Marcelo Bielsa (40.000)

Após um excelente ano de 2013 o Newells Old Boys chega mais enfraquecido a 2014, sem Sccoco que não deve mesmo voltar, Vergini que foi para Itália, Pablo Peréz para o Málaga e Cruzado que reforça o Nacional nesta Libertadores. “Os Leprosos” não contrataram nenhum reforço de peso e terão pela frente um duro grupo na primeira fase com Grêmio, Atlético Nacional, Nacional (URU) ou Oriente Petroleiro da Bolívia.

Mesmo assim a equipe espera acabar com a sina de amarelão que tem tomado conta do clube em competições internacionais. Sempre com equipes fortes, competitivas, mas que na hora h não conseguem o título, como por exemplo nos anos de 1992 e 2013, quando esteve perto das conquistas, mas perdeu para os brasileiros São Paulo na final e Atlético Mineiro na semifinal.

Restam a torcida acreditar na experiência do goleiro Guzmán do zagueiro Heinze, do volante Mateo e do meia Maxi Rodríguez que permanecem na equipe de Rosário. O clube será comandando pelo agora técnico e ex-auxiliar de Bielsa, Alfredo Berti que promete mesmo com os problemas de elenco, montar uma equipe guerreira capaz de colocar o Newell´s na luta pelo título da Libertadores e do torneio final na Argentina.

Time base: Guzman, Cáceres, Heinze, Lopez, Cascos, Mateo, Bernardi, Ornan, Maxi Rodríguez, Figueroa e Ponce.

Téc: Alfredo Berti

Atlético Nacional (COL)

Fundado: 1947

Cidade: Medellín

Estádio: Antanásio Girardot (45.000).

13 vezes campeão colombiano e Campeão da Libertadores em 1989, o Atlético Nacional disputará mais uma edição da copa continental em sua história e para isto manteve a base do elenco verdolaga que chegou as quartas de finais da Sul-Americana 2013, perdendo para o São Paulo.

Aliás nos últimos anos em termos continentais algumas boas participações, mas nenhum título. E até por isso, a Libertadores de 2014 terá um sabor todo especial, o de colocar novamente o Nacional de Medellín na rota dos grandes clubes da América do Sul. E para reforçar o elenco, o meia Santiago Trelez do Morélia e o atacante Rangel (que inclusive foi emprestado ao Envigado para ganhar experiência) foram as únicas aquisições do clube que ainda liberou nove jogadores para diminuir o elenco.

A expectativa para a competição é grande, afinal o time caiu no grupo mais difícil da Copa, com Grêmio, Newells, Nacional do Uruguai ou Oriente Petroleiro da Bolívia. A estreia da equipe no ano, porém, foi com derrota na Supercopa da Colômbia para o Deportivo Cali, que também disputará a Libertadores. Resta saber se o intitulado melhor time colombiano no papel, resistirá ao duro grupo em que caiu.

Time base: Armani, Najera, Díaz, Murillo, Bocanegra, Media, Cárdenas, Mejía, Valoy, Duque, Berrío.
Téc: Juan Carlos Osório.

Nacional (URU)

Fundado em 1899.

Cidade: Montevidéu.

Estádio: Parque Central (22.000)

Um dos clubes mais tradicionais do futebol uruguaio o Nacional tentará nesta Libertadores 2014 voltar aos tempos de glórias. E para isto nada melhor do que trazer velhos conhecidos que fizeram sucesso no tricolor uruguaio.

A começar pelo treinador, Gerardo Perlusso volta a equipe depois da bela campanha em 2009, quando o time chegou as semifinais da competição. Richard Porta centroavante veterano e destaque no time nos anos de 2011 e 2012, Santiago Garcia relevado pelo clube e artilheiro do campeonato uruguaio em 2011 e o provável empréstimo de Coates até julho mostram a confiança do Nacional em seus velhos ídolos para voltar ao topo da América.

Entre as perdas, nomes como o de Loco Abreu, Albín e Nuñez. Outros reforços chegaram e com grande expectativa como Cruzado meia peruano ex-News Old Boys, o goleiro Munúa, o também meia Álvaro Fernandez e o zagueiro paraguaio Banegas, além das voltas acima anunciadas.

Com a base de equipe que disputou o último campeonato abertura e ficou em terceiro lugar, somando-se aos reforços, o clube espera passar pelo Oriente Petroleiro e caindo no grupo da morte com Grêmio, Newells e Atlético Nacional, passar as oitavas de finais, algo nem tão frequente assim nas últimas temporadas.

Time base: Bava (Munúa), Alvarez, Curbelo, Scotti (Coates), Díaz, Calzada, Arismendi, Ismael Gonzalez, Pena, Porta e Ivan Alonso (Santiago Garcia).
Téc: Gerardo Perlusso.

Oriente Petroleiro (BOL)

Fundação: 1955

Cidade: Santa Cruz de La Sierra

Estádio: Ramón Aguilera (38.000)

Tradicional academia em termos de revelação de jogadores na Bolívia, o Oriente Petroleiro chega a Pré-Libertadores sonhando com a qualificação a fase de grupos, mas sonhando mesmo, afinal o time financeiramente não tem condições de grandes investimentos. Isso além do fato de jogar perante ao Nacional do Uruguai em uma cidade sem altitude, pois Santa Cruz de La Sierra esta ao nível do mar.

A saída então foi buscar contratações baratas para encarar o tradicional rival, Frederico Martínez atacante uruguaio que chega do Ventspills da Letônia, o experiente Raldés ex-zagueiro do Colón da Argentina e os meias Mojica boliviano que estava na China e Juan Quero espanhol que estava no futebol tailandês. Além deles o uruguaio Tabaré Silva chega para o comando técnico boliviano.

A equipe terminou o último campeonato nacional em terceiro lugar e terá pela frente uma dura missão. Se não bastasse ter de superar o Nacional para chegar a fase de grupos, a vitória o fará cair justamente no grupo mais duro da competição que conta com Atlético Nacional (COL), Grêmio e Newells Old Boys (ARG).

Time base: Arias, Bejerano, Hoyos, Raldés, Zaballa, Danny Bejerano, Mojica, Duk, Saucedo (Quero), Peña, Vargas (F.Martínez).
Téc: Tabaré Silva.


Libertadores: Grupo 5

 Defensor Sporting (URU)

Fundado em 1913.

Cidade: Montevidéu.

Estádio: Luiz Franzini (9.357 pessoas).

Tradicional clube formador de talentos, o Defensor foi campeão do Abertura 2013 e após um mal segundo semestre se reforçou bem para a temporada atual. Com o dinheiro da venda de Laxtalt para a Internazionale (ITA) chegaram alguns nomes interessantes ao clube violeta.

Luna atacante argentino (ex-Nacional), Matías Jones (Groinghen-HOL), Matias Cardaccio meia revelado pela Nacional (URU), com passagens pelo Milan (ITA), Londrina do Paraná e que estava no Colo-Colo, além do veteraníssimo atacante Regueiro (ex-Nacional, Lanús e Racing).

Tendo como ponto forte a velocidade de sua equipe, os reforços mais experientes chegam para dar equilíbrio ao time de Montevidéu. E o responsável por comandar esta turma será o técnico Fernando Curutchet que terá a dura missão de colocar a equipe na fase de mata-mata do torneio continental. O que seria um lucro imenso para o médio, mas tradicional clube de Montevidéu.

Time base: Campanã, Arias, Risso, Moralez, Malvino, Felipe Conceição, Arascaeta, Acevedo, Arambari (Cardaccio), Nico Oliveira (Regueiro) e Ignácio Risso.
Téc: Fernando Curutchet.

Real Garcilaso (PER)

Fundado: 2009

Cidade: Cuzco

Estádio: O estádio de Cuzco passa por reformas e o clube jogará a Copa Libertadores no estádio de Huncayo (20.000).

Após estrear chegando as quartas de finais na Libertadores 2013, o Real Garcilaso volta a competição querendo ao menos repetir o feito. A parte financeira, porém, atrapalha os planos da equipe que perdeu vários titulares.

O treinador Fredy Garcia, porém, acredita na força de seu elenco através das contratações internacionais como dos paraguaios Digno Gonzalez e Ezequiel Britez, além do uruguaio Gonzalo Maulela. A equipe conta também com o experiente goleiro argentino Carranza ex-River. O que parece pouco para quem deverá ter muitas dificuldades em grupo com Cruzeiro, Defensor do Uruguai Universidad de Chile ou Guarani do Paraguai.

Porém, o que pode pesar a favor do time celeste é a altitude de Huancayo cerca de 3.200 metros de altura que podem ajudar o Garcilaso a se manter invicto em casa, chegando até a fase mata-mata. O estádio de Cuzco, cidade natal do clube, passa por reformas e não poderá ser utilizado na edição 2014.

Time base: Carranza, Herrera, Huerta, Vildoso, Angeles, Retamoso, Salazar, Ortiz, Cueto, Ferreira e Ramúa.
Téc: Fredy Garcia

 Guarani (PAR)

Fundado: 1903

Cidade: Assunção

Rogério Lorenzo Riveres (8.000) ou Defensores Del Chaco (45.000).

O Aurinegro paraguaio chega a mais uma edição da Copa Libertadores, após três anos a equipe volta a competição, mas terá logo de cara na primeira fase um rival duro, a tradicional Universidad de Chile que mesmo sem a força de outros tempos ainda assusta e tem qualidade.

E o Guaraní comandado pelo espanhol Fernando Jubeiro teve de contentar ainda com a perca de seu principal jogador, o meia Derlis Gonzalez, que acertou com o Benfica retirando muito da capacidade criativa da equipe, que apostará ainda mais na força de marcação e nas bolas altas para seus atacantes.

Entre as novidades estão o lateral uruguaio Balau, o goleiro Silva e o zagueiro Velasquéz, nada que chamasse muito a atenção, mas o time manteve quase toda sua base de equipes que conta com o atacante brasileiro, experiente em Libertadores, Rodrigo Teixeira (ex-Cuenca) e o paraguaio Santander.

Time base: Aguilar, Caceres, Bartoméus, Cabral, Eduardo Aranda, Gonzaléz Ferreira, Ocampo, Paniagua, Mendoza, Rodrigo Teixeira e Fernandéz (Santander).

Técnico: Fernando Jubeiro.

Universidade de Chile (CHI)

Fundado em 1927

Cidade: Santiago

Estádio: Nacional (47.000)

Após um ano sem muito sucesso a La U, que encantou a América em 2011 durante a disputa da Copa Sul-Americana,com Vargas e cia, tenta agora se reestruturar, uma vez que liberou 20 jogadores entre empréstimos e vendas definitivas. Em contra partida a equipe aposta na divisão de base (sempre importante para o clube) e na contratação de jogadores pontuais, que chegam para resolver.

Não a toa Luis Marin meia do O´Higgins, Caruzzo zagueiro ex-Boca Juniors e Rodrigo Mora ex-River Plate chegam como esperança de sucesso no clube de Santiago. Sobre o comando de Marco Antônio Figueroa, a U tentará retomar os tempos de glórias no continente americano, sem seu volante principal, Aranguíz que foi negociado com o Internacional de Porto Alegre.

Nas três primeiras partidas da liga local, duas derrotas para Palestino e Cobresal e apenas uma vitória frente ao Rangers de Talca, pouco para quem sonha com o protagonismo continental. Apostando na bola no chão através de Fernandéz e Lorenzetti e na velocidade de seus homens de frente, a Universidad de Chile espera evoluir na temporada e chegar tinindo para o confronto decisivo da Pré-Libertadores frente ao Guarani do Paraguai.

Time base: Jonnhy Herrera, González, Rojas, Paulo Magalhães,Rojas, Cereceda, Fernandéz,Lorenzetti, Martínz, Ubilla (Farfán) e Rubio.

Téc: Marco Antônio Figueroa.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Libertadores: Grupo 4

  


 Zamora (VEN)


Fundado: 1977.

Cidade: Barinas (região central da Venezuela).

Estádio:Agustín Tovar (28.000 pessoas).

O Zamora volta a Libertadores como o grande campeão nacional da temporada 2012/2013, a equipe manteve toda sua base de jogadores e trouxe o experiente zagueiro argentino Carlos Javier Lopéz 33 anos, para compor o elenco alvinegro.

Noel Sanvicente é o treinador da equipe que aposta nas jogadas pelos lados de campo com os meias ou pontas abertos e na capacidade de passes do meia argentino Dario Figueroa, que fez toda sua carreia no futebol venezuelano.

Em sua segunda Libertadores, nada melhor que uma campanha surpreendente e se contarmos pela experiência de seu treinador na competição e os últimos resultados no futebol local, o Zamora em termos técnicos é o melhor venezuelano na Libertadores. Resta saber se isto bastará para que a equipe passe de fase em um grupo que conta com Atlético Mineiro, Nacional do Paraguai e Independiente Santa Fé  (COL) ou Morélia (MEX).

Time base: Ângulo, Zafra, González, Lopéz, Ovalle, Flores, Vargas, Ramírez, Pluchino, Clarke, Murillo.
Téc: Noel Sanvicente.






Fundado: 1904.

Cidade: Assunção.

Estádio: Defensores Del Chaco (45.000).

Uma das forças atuais do futebol paraguaio, muito por conta da queda econômica de clubes como o Olímpia, o Nacional disputa mais uma edição de Libertadores e desta vez espera chegar a segunda fase, depois das péssimas campanhas realizadas nos últimos anos.

A equipe que enfrentou o São Paulo em 2010 e o Corinthians 2012, agora enfrentará outro brasileiro e atual campeão da Libertadores, Atlético Mineiro. Sem torcida e com um baixo investimento a saída da equipe é apostar em jogadores revelados pelo clube, como os meias Melida e Paiva titulares do time e revelados na base do tricolor paraguaio.

Sem a tradição, muito menos a torcida do homônimo uruguaio, disputar uma Libertadores é o grande barato para o clube, que através de sua diretoria não promete nada, mas esboça um sonho de disputar a fase mata-mata da competição em 2014, o que seria um lucro imenso para os cofres e para a história do modesto Nacional de Assunção.

Time base: Aguero, Miers, Almirón, Aquino, Jacquet, Mazzacote, Cabrera, Melida, Paiva, Rodríguez, Achucarro.

Téc:G. Moríngio.

Independente Santa Fé (COL)

Fundado: 1941.

Cidade: Bogotá.

Estádio: El Campín (36.343).

Semifinalista na Libertadores de 2013 o Santa Fé chega querendo mais, buscar o título é o grande objetivo da equipe vermelha de Bogotá que chega nesta edição como a segunda melhor pontuação geral do abertura e finalización colombiano.

A equipe investiu alto e trouxe jogadores como Corpete ex-Veléz que foi revelado pelo clube. Otalváro zagueiro ex-Tolima, Walter Medina ex-Barcelona do Equador e Edson Mendéz ex-Atlético Mineiro e LDU (EQU). O clube ainda liberou 13 jogadores com destaque apenas para o ex-titular Bedoya, volante veterano de 38 anos, que defenderá o Itagui.

Com um jogo voltado para a troca de passes (em especial com os meias Mendéz e o ídolo no clube desde 2009, o argentino Omar Peréz) e movimentação rápida de seu ataque, a equipe comandada por Wilson Gutiérrez promete ser uma das boas atrações técnicas da Libertadores 2014. Porém, para chegar a fase de grupos terá logo de cara um duro rival, o Monarcas Morélia do México que terminou a 1°fase do último campeonato mexicano na terceira posição.

Time base: Vargas, Otálvaro, De La Cuesta, Meza, Mina, Torres, Seijas, Mendéz, Perez,
Arias e Medina.
Téc: Wilson Gutiérrez.

Monarcas Morélia (MEX)

Fundado: 1924.

Cidade: Morélia.

Estádio: Morelos (41. 038).

O terceiro representante mexicano na Libertadores é o Monarcas Morélia, clube que tem apenas um campeonato nacional (do clausura em 2000) e o título da Superliga da Concacaf em 2010, seu primeiro e único título internacional. A equipe volta a Copa, mas para chegar a fase de grupos terá de superar um rival carne de pescoço, o Independiente de Santa Fé da Colômbia.

E para isso o time reformulou o elenco, 11 jogadores saíram entre eles Cardenas, Guzman e Andrade peças importantes da equipe amarela e vermelha, que foi as compras trazendo também 11 reforços e muitos com experiência em competições internacionais. Baloy zagueiro panameno ex-Santos Laguna, Reynoso ex-Chivas, Areválo e Duvier Riascos ex-Tijuana e Pachuca chegam para incrementar a jovem equipe em busca de conquistas.

Sobre o comando do argentino Carlos Bustos, a equipe espera apagar a má impressão deixada para sua torcida, com a eliminação sofrida no mata-mata do último campeonato mexicano para o Léon (quando perdeu por 4 x 0 no Nou Camp, após empatar em casa por 3 a 3) e voltar a vencer títulos para preencher a vazia galeria de conquistas do clube.

Time base: Rodriguéz, Huiqui, Baloy, Rodrigo Godínez, Ramírez, Montero, Cristian Valdéz, Carlos Morales, Rodrigo Salinas, Mancilla, Riascos (Guzmán).
Téc: Carlos Bustos.