sábado, 20 de dezembro de 2014

Maringá Futebol Clube inicia preparação mais intensa para o estadual e a Copa do Brasil 2015

Equipe fará dois amistosos, antes do natal, diante do Grecal de Campo Largo e Nacional de Rolândia

Por: Luis Henrique de Sá Perles.

Após o vice-campeonato estadual em 2014, para o rival Londrina, e a eliminação na Série D nacional, ainda na primeira fase, o time maringaense inicia neste sábado (20) sua preparação mais intensa para as competições de 2015. Um jogo-treino, frente ao Grecal, acontecerá no Vale da Zebra às 16horas e servirá para observações do técnico Claudemir Sturion.

Depois deste duelo de sábado, outra partida será realizada na segunda-feira (22) diante do Nacional de Rolândia e posteriormente os jogadores serão liberados até o dia 2 de janeiro, quando a equipe se reapresenta para um mês de treinamentos. A estreia no estadual será diante do Operário de Ponta Grossa, no estádio Willie Davids, em 1 de fevereiro. Na Copa do Brasil, o Maringá encara o Madureira do Rio de Janeiro.

O elenco conta com 11 atletas remanescentes da temporada passada e mais 13 novos contratados. Entre os reforços para a temporada 2015, estão nomes conhecidos do futebol brasileiro como o volante Bruno Renan ex-Grêmio e Shakthar Donestk (UCR), o meia Danilo Rios (ex-Atlético Mineiro e Nacional-AM) e o atacante Rodrigo Dantas (Ex- Botafogo-RJ e Treze-PB). Entre os atletas que permanecem no elenco destaque para o atacante Gabriel Barcos, os volantes Serginho Paulista, Zé Leandro e o goleiro Ednaldo.

Base
Outro fator de destaque na pré-temporada maringaense é a presença de quatro atletas da divisão de base no elenco. O lateral esquerdo Luan, o zagueiro Gabriel Dias, o volante Leandro Belasque e o meia João Ricardo, todos eles defenderam as equipes de base da zebra e agora fazem parte do elenco profissional.
 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Com campanha irregular, Rangers sofre para se firmar na segundona escocesa

Equipe terá  de melhorar desempenho, caso não queira seguir na Série B

Depois de passagens tranquilas na quarta e terceira divisão nacional, o Rangers parece ter encontrado rivais a altura na segunda divisão escocesa, temporada 2014/2015. Após dezesseis jogos, a equipe soma 10 vitórias, dois empates e quatro derrotas e mesmo com um jogo a mais está a nove pontos do líder e também tradicional Hearts of Midlothian.

No último final de semana, a derrota para o Queen of The South não apenas o afastou do líder, mas o aproximou do próprio adversário que atualmente está na terceira colocação. Pelo regulamento, dois confrontos mata-mata entre o 3° e 4°colocados decidirão quem enfrentará o vice-campeão da segunda divisão, e após o confronto, o vencedor deste duelo passa ainda a repescagem frente ao nono colocado da Scotissh Premier League. 
Rangers segue em busca do acesso, mas sofre após sequência ruim de resultados(Foto: Facebook oficial do Rangers).
Apesar dos problemas financeiros, que geraram poucos investimentos para a temporada, a expectativa da equipe azul de Glasgow era de lutar ponto a ponto pela liderança com o Hearts. Algo que não acontece e põe em risco a chance do Rangers voltar a elite escocesa na próxima temporada. Além disso, no dia 31 de janeiro, a equipe enfrenta o Celtic, líder isolado na primeira divisão e seu maior rival. O clássico não acontece desde abril de 2012, com vitória por 3 a 0 dos celtas em casa e uma nova derrota, dependendo das dimensões, pode retirar a paciência dos torcedores The Gears.

Torcedores aliás, que vem dando um verdadeiro espetáculo, mesmo com o time em baixa, a presença dos adeptos em jogos, em casa ou fora, tem sido marcante (em média no Ibrox Stadium mais de 28 mil torcedores por jogo), empurrando assim como foi na quarta e terceira divisão o Rangers durante os noventa minutos. Os próximos compromissos da equipe serão diante do vice-lanterna Livingston e do quarto colocado Hibernian, quem sabe a chance de sair dessa maré ruim e voltar ao tempos de glória.


Tabela da segunda divisão escocesa (16° rodada):

1 Hearts 41
2 Rangers 32
3 Queen Of South 28
4 Hibernian 25
5 Falkirk 23
6 Dumbarton 19
7 Raith Rovers 18
8 Livingston 12
9 Alloa 12
10 Cowdenbeath 11

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Futebol pelo mundo: La Acade pode voltar ao topo neste domingo

Por: Luis Henrique de Sá Perles


Após 13 anos do último título, um dos cinco grandes argentinos está prestes a se sagrar novamente campeão. Depois do River que quebrou um tabu de 17 anos sem taças continentais, conquistando a Sul-Americana, o Racing Clube de  Avellaneda está muito perto de levantar mais um caneco argentino, o que seria o seu 17° em toda sua história.


Desde de 2001 o clube não sabe o que é ser campeão, aliás em 1999, a Academia passou pela pior crise de sua história, chegando a ter a falência cogitada pela diretoria. Sobreviveu com ajuda de um grupo de torcedores e investimentos privados se tornando o primeiro clube argentino com o sistema de sociedade anônima. Posteriormente se estruturou e após campanhas medianas na elite argentina, contando neste ano com a volta de Diego Milito, depende apenas de uma vitória em casa frente ao Godoy Cruz para se sagrar campeão do torneio.

Diego Milito, campeão em 2001, voltou para ser campeão novamente (Foto: foxsportsla.com).
A equipe soma 38 pontos, dois a mais que o rival River Plate, com 12 vitórias, quatro derrotas e dois empates. A sequência atual é de cinco vitórias seguidas, incluindo o próprio River em duelo realizado no estádio Juan Domingo Perón. Além da histórica conquista, o Racing pode voltar a disputar a Libertadores da América, torneio vencido pelo clube em 1967. Vale lembrar que seu maior rival, o Independiente, soma sete Libertadores no currículo.


A decisão acontecerá neste domingo (14) com os dois jogos decisivos, de um lado o Racing em casa frente ao Godoy Cruz, do outro o River Plate que visita o Quilmes. Uma rodada para lá de especial, principalmente para o ávidos torcedores azuis de Avellaneda.
A espera de 13 anos pode terminar neste domingo, em duelo frente ao Godoy Cruz (Foto: http://somosracing.com.ar/).



terça-feira, 19 de agosto de 2014

2° Rodada da Segunda Divisão Escocesa.

Resultados:
Falkirk 0 x 2 Rangers
Livingston 2 x 1 Cowdenbeath
Dumbarton 0 x 4 Queen of South
Alloa Athletic 0 x  1 Raith Rovers
Heart 2 x 1 Hibernian

Tabela:
1 Queen of the South 6
2 Raith Rovers 6
3 Heart 6
4 Rangers 3
5 Hibernian 3
6 Livingston 3
7 Cowdenbeath 1
8 Falkirk 1
9 Alloa Athletic 0
10 Dumbarton 0

A segunda rodada da segunda divisão escocesa foi marcada por dois resultados importantes. A recuperação do Rangers que após perder na estreia em casa para o Heart venceu fora de casa o Falkirk e a afirmação do próprio Heart que garantiu a segunda vitória seguida, sobre outro tradicional rival o Hibernian, no clássico de Edinburg, capital da Escócia.

O Rangers, com gols de Clark e McLoad, bateu os donos da casa no Falkirk Stadium, garantindo assim seus primeiros três pontos na competição. Após derrota na estreia o sinal amarelo foi ligado no Ibrox Stadium, afinal com adversários como Hibernian e Heart a segundona não será tão fácil como foram a terceira e quarta divisão nacional para os The Gers.

E falando na dupla de Edinburg, o segundo maior clássico do país movimentou o final de semana na Escócia. E o resultado animou ainda mais o lado vermelho da capital, com gols Nichols e Babuen, o atacante marroquino El Alagui descontou para os Hibs, o Heart faturou sua segunda vitória na competição dividindo a liderança com o Queen of the South e o Raith Rovers. O Hibernian permanece com três pontos e terá pela frente o Falkirk no próximo sábado em Easter Road.
Em clássico pesado, o Heart faturou sua segunda vitória na competição. (Foto: SNS).
Destaque também para a surpreendente dupla Queen e Raith Rovers que venceram Dumbarton e Alloa fora de casa. A vitória do Queen inclusive teve direito a goleada sobre o rival. Resta saber se haverá fôlego para que estes dois clubes lutem na parte de cima da tabela, mas independentemente disto, a segunda divisão escocesa como se prometia antes do campeonato está e deve permanecer equilibrada. A próxima e terceira rodada acontecerá no sábado (23) e domingo (24).



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Campeonato Escocês (1° divisão) 2014/2015

3 ° Rodada
Celtic 6 x 1 Dundee United
Motherwell 0 x 2 Inverness CT
Ross Country 1 x 2 Kilmarnock
Dundee 1 x 1 Partick Thistle
Hamilton Academical 1 x 0 St. Jonhstone
Aberdeen X St.Mirren (jogo adiado)

Tabela:
1 Inverness CT 7
2 Celtic 6
3 Hamilton 6
4 Dundee United 6
5 Partick Thistle 4
6 Kilmarnock 4
7 Dundee 3
8 Aberdeen FC 3
9 Motherwell 3
10 St.Jonhstone 3
11 St.Mirren 0
12 Ross Country 0


sábado, 16 de agosto de 2014

Na bola parada e com bom futebol, Celtic goleia Dundee United em estreia no Celtic Park

Em manhã inspirada Hoops superam o então líder do campeonato escocês e agora se preparam para duelo pela Champions

Por: Luis Henrique de Sá Perles

Celtic: Gordon, Ambrose, Van Dijk, Denayer, Izaguirre, Johansen (Kayal), Mulgrew, Berget,Commons, Mc Gregor (Forrest) e Stokes (Griffiths).
Téc: Ronny Deila.

Dundee United: Cierzniak, Fojut, Watson, Morris, Towsend,Paton, Rankin, MacKay Steven (Spital), Amstrong (Bilate), Dow (Erskine) e Çiftçi .
Téc: Jackie McNamara  
Celtic de Van Dijk e Commons goleou Dundee United  no Celtic Park (Foto: Ian Mc Nicol/Getty Imagens).
Após vencer na estréia do Campeonato Escocês 2014-2015, o Celtic enfim estreou em casa na competição diante do Dundee United. E a largada não poderia ser melhor, com um futebol envolvente, de marcação pressão, bola parada eficiente e partida inspirada do atacante Stokes, o time goleou por 6 a 1 o rival laranja, que vinha de duas vitórias seguidas na liga.

Escalado no 4-2-3-1 com Ambrose como novidade na lateral direita e a estréia do zagueiro belga Denayer, que veio do Manchester City, a equipe foi mais sólida e envolveu com grande facilidade durante quase todo jogo o bom rival que em manhã apagada não resistiu.

Aos quatro minutos de partida, o zagueiro Denayer aproveitou rebote da defesa após escanteio e com a perna esquerda colocou o Celtic na frente do placar. Com domínio do jogo, em nova bola parada Commons, com 27 minutos, desviou antes da defesa e ampliou a vantagem dos hoops. Aos 34 minutos Johansen, outra bela contratação do Celtic para a temporada, fez boa infiltração na área do Dundee United e garantiu 3 a 0 Celtic.

Com a partida sobre controle, o técnico Ronny Deila manteve a equipe titular em campo e viu o Celtic voltar ainda melhor para a segunda etapa. Com fome de bola a equipe marcava pressão e antes do quarto gol teve ao menos duas boas chances de balançar a rede. Commons e Stokes assustaram o bom goleiro polonês Cierzniak.

O quarto gol, porém, saiu novamente na bola parada. Aos 54 minutos, em falta na ponta esquerda Stokes cobrou para Mulgrew desviar as redes e ampliar a goleada em Celtic Park. Seguindo com a marcação pressão o Celtic chegou ao quinto gol, em nova cobrança de escanteio Ambrose desviou no segundo pau e o volante Berget mandou às redes, 5 a 0.

Com a vantagem o time celta deixou de pressionar a saída de bola e buscar o jogo ofensivo, a posse de bola e marcação passaram a ser as armas utilizadas para segurar o bom resultado. O Dundee que havia chegado apenas em chutes de fora da área diminuiu o placar em um deles, o meia Rankin chutou forte no canto esquerdo vencendo o goleiro Gordon, 5 a 1 para o Celtic. Nos acréscimos, os donos da casa ainda aumentaram a vantagem, em jogada veloz pela direita a bola chegou até Berget que livre na área finalizou, fechando o placar em 6 a 1.

O  Celtic assume a liderança da competição passando o próprio Dundee United, tendo ainda um jogo a menos que o time laranja. A equipe porém, pode perder a liderança nesta rodada se o Inverness CT vencer fora de casa o Motherwell. O próximo compromisso do Celtic será diante do Maribor da Eslovênia pela Champions League, o Dundee United volta campo no outro final de semana diante do Ross Country pela liga escocesa. 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Segundona de peso

Acesso do gigante Rangers e rebaixamento da dupla de Edimburg, Hearts e Hibernian, fazem da segunda divisão escocesa um torneio muito interessante


A segunda divisão de um campeonato é quase sempre relegada, ainda mais quando esta liga passa longe dos principais torneios do mundo. A segundona na Escócia é um destes casos, com a própria primeira divisão enfraquecida devido a falta do Rangers, que impede que o maior clássico do país ocorra, a segunda divisão seguia ao relento.

A competição nesta temporada, porém, terá motivos de sobra para uma maior cobertura da mídia escocesa e por que não mundial. Além do Rangers FC que pode voltar a primeira divisão, os rivais da capital escocesa, Hearts e Hibernian rebaixados, disputam o campeonato que será um dos mais equilibrados dos últimos anos.

E se não bastassem estes três pesos pesados, a segunda liga abriga ainda os tradicionais Falkirk (figura constante na primeira divisão nacional que soma duas Copas da Escócia no curriculum) e o não menos tradicional Dumbarton (campeão escocês nas longínquas temporadas de 1891/1892, 1890/1891) que ao lado de Rangers, Hibernian e Hearts serão os campeões nacionais da primeira divisão que competirão nesta segundona.

Ruim para os outros cinco times que terão que lutar com estes grandes rivais por apenas duas vagas de acesso a Scottish Premier League. Alloa Athletic, Cowdenbeath, Livingston, Queen of the South e Raith Rovers terão de se superar para sonharem com uma chance de disputar a Premier League em 2015/2016.

Nesta temporada, o favoritismo não poderia ser de outro clube, o The Rangers FC, o novo/velho clube de Glasgow investiu em contratações e manteve a base de elenco que venceu com muita facilidade a terceira divisão escocesa. Ian Black, o canadense Aird, Lee Wallace e Lee McCulloch seguem no time que teve ainda os reforços de Zaluikas zagueiro do Leeds (ING) e do atacante Kris Boyd do Kilmarnock que volta as fileiras azuis, comandado pelo técnico Alan McCoist.

Na dupla de Edinburg poucos e baixos investimentos. O Hearts ainda em crise financeira, manteve a base da jovem equipe rebaixada no ano anterior, mas contratou nomes conhecidos como Gallacher zagueiro do Rangers e o volante Babuen ex- Dundee United. No rival Hibernian só perdas, sete atletas foram negociados e até agora nenhum reforço foi confirmado.

A competição terá inicio no dia 9 de agosto e seguirá até o dia 2 de maio quando será definido o campeão (que subirá diretamente a primeira divisão) e o vice que terá ainda de lutar (em confronto direto) com o penúltimo lugar da Scottish Premier League para subir. No ano passado o Dundee foi o grande campeão e o Hamilton Academical ficou com o vice, garantindo o acesso após bater nos pênaltis o tradicional Hibernian.

Façam suas apostas amantes do futebol nem tão bem jogado assim, por que a segundona do escocês promete e muito para a temporada 2014/2015.

Conheça um pouco dos times que competem na Segunda divisão da Escócia 2014/2015:



Alloa Athletic FCAlloa Athletic FC

Fundado: 1878

Cidade: Alloa

Títulos: Um título da segunda divisão (1922) e dois da quarta divisão (97/98 e 2011/2012).

Equipe antiga e quase sempre frequentadora das ligas inferiores na Escócia, as abelhas tentaram novamente se manter na segunda divisão nacional. Sem grande investimento e com estrutura modesta o próprio clube se caracteriza como um time de segunda divisão e entra nesta temporada sem grandes expectativas de sucesso.

Cowdenbeath FCCowdenbeath

Fundado: 1881

Cidade: Cowdenbeath

Títulos: Três vezes campeão da segunda divisão (1938/1939, 1914/1915, 1913/1914), uma da terceira (2011/2012) e uma da quarta (2005/2006).

Apelidado de Blue Brazil, o Cowdenbeath chega como grande azarão nesta temporada, a ligação com o futebol brasileiro é tanta que o site do clube é repleto de citações ao país e o apelido é destacado em vários locais do portal. Assim como o Brasil na última Copa, o Cowdenbeath não deve brigar pelo título, nem por vagas na fase de playoff, o objetivo é fazer uma campanha digna e se manter na segundona, o que será ótimo para o clube.

Dumbarton FCDumbarton FC

Fundado: 1872

Cidade: Dumbarton

Títulos: Duas vezes campeão nacional (1890/1891 e 1891/92), duas vezes campeão da segunda divisão (1910/1911 e 1971/1972), uma vez campeão da terceira divisão em 2008/2009 e três vezes da Copa da Escócia (1882/83, 1886/1887 e 1887 e 1888).

Umas das forças nacionais no século XIX, o Dumbarton FC vive uma realidade bem diferente nos últimos tempos, no ano passado, por exemplo, terminou o campeonato em quinto lugar e não conseguiu vaga nem mesmo para os playoffs da liga. Neste ano, a vaga será ainda mais difícil por conta da participação do trio de ferro Hearts, Hibernian e Rangers.
O acesso para o Dumbarton seria mais um feito histórico, algo que muito tempo não acontece.

Falkirk FCFalkirk

Fundado: 1876

Cidade: Falkirk

Títulos: Sete vezes campeão da segunda divisão (2004/2005, 2002/2003, 1993/1994, 1990/1991, 1974/1975, 1969/1970, 1935/1936), duas da Copa da Escócia (1956/1957, 1912/1913) e uma Copa Challenge (2011/2012).

Uma das equipes mais tradicionais do país amarga há quatro temporadas a segunda divisão local. Neste ano porém, o Falkirk acostumado a grande duelos poderá ao menos rever alguns de seus antagonistas tradicionais como o Rangers, Hearts e Hibernian. Subir é difícil, mas a jovem equipe promete dar trabalho ao trio e lutar pela vaga. No ano passado, o Falkirk terminou a liga na terceira colocação.

Heart of Midlothian FCHearts of Midlothian

Fundado: 1874

Cidade: Edinburgh

Títulos: Quatro vezes campeã nacional (1959/1960, 1957/1958, 1896/1897, 1894/1895), uma vez campeão da segunda divisão (1979/1980), oito vezes campeão da Copa da Escócia (2011/2012, 2005/2006, 1997/1998, 1955/1956, 1905/1906, 1900/1901, 1895/1896, 1890/1891) e duas da Copa da Liga (2012/2013, 1996/1997).

Em meio a uma grave crise financeira, o Hearts tenta se reerguer e voltar à primeira divisão. O problema é que sem dinheiro o time usará boa parte da base do ano anterior e terá pela frente além das dificuldades naturais de uma segundona, dois rivais peso pesados. O Rangers e o seu eterno adversário de Edinburg, o Hibernian, que também foi rebaixado. Mais que subir é preciso arrumar a casa e aos poucos voltar a ser o grande e tradicional Hearts (a última terceira força nacional).

Hibernian FC (Edinburgh)Hibernian FC

Fundado: 1875

Cidade: Edinburg

Títulos: Quatro vezes campeão da primeira divisão (1951/1952, 1950/1951, 1947/1948, 1902/1903), cinco vezes da segunda divisão (1998/1999, 1980/1981, 1932/1933, 1894/1895, 1893/1894), duas vezes campeão da Copa da Escócia (1901/1902, 1886/1887) e duas da Copa da Liga ( 2006/2007, 1991/1992).

Após uma péssima reta final de primeira divisão, a equipe verde de Edinburg conseguiu perder a vaga na primeirona em casa para o Hamilton nos pênaltis. Pior para o torcedor da cidade que verá o derbi na segunda divisão. Com investimentos menores, apostando na base, a equipe sonha em bater de frente com o Rangers, brigando pela primeira vaga ao acesso. Deixar o rival mais um ano na segundona também é um sonho de consumo do torcedor alviverde.

Livingston FCLivingston FC

Fundado: 1943

Cidade: Livingston

Títulos: Campeão da Copa da Liga em (2003/2004), campeão da segunda divisão (2000/2001), duas vezes campeão na terceira divisão (2010/2011, 1998/1999) e duas vezes campeão na quarta divisão (2009/2010, 1995/1996).

O Livingston FC tem alcançado excelentes resultados nos amistosos pré-temporada animando sua torcida. Foram duas vitórias em jogos frente ao Arbroath (3 a 0), Preston Athletic (5 a 1) e um empate em partida válida pela Copa Challenge (que reúne as equipes da segunda, terceira e quarta divisão nacional) sobre o Queen Of the South, a vitória neste jogo veio nos pênaltis 4 a 3.

Com uma base de equipe jovem e que conta com reforços de equipes maiores como Paul Grant goleiro do Hibernian, o atacante Robert Ogleby do Wrexham da Inglaterra e Declan Gallacher zagueiro do Dundee, o time comandado por Jonh McGlynn promete dar trabalho aos favoritos e correr por fora atrás de uma das vagas à primeira divisão.

Queen of the South FCQueen Of the South

Fundado: 1919

Cidade: Dumfries.

Títulos: Campeão da segunda divisão (1950/1951), campeão da terceira divisão (2012/2013, 2001/2002) e da Copa Challenger (2012/2013).

O pequeno Queen Of the South é outro caso de equipe típica da segunda ou terceira divisão escocesa. Sem muito investimento o Queen aposta na mescla de atletas experientes em fase final de carreira, como o meia Kerr (ex- Aberdeen e Dundee United) e o zagueiro Flower (ex-Kilmarnock), junto a jovens promessas como o meia Lewis Kidd de apenas 19 anos e titular da equipe.

O maior objetivo do clube novamente será se manter entre os oito primeiros colocados que garantem automaticamente a vaga na segunda divisão da próxima temporada.

Raith Rovers FCRaith Rovers

Fundado: 1883

Cidade: Kirkcaldy

Títulos: Seis vezes campeão da segunda divisão (1994/1995, 1992/1993, 1948/1949, 1937/1938, 1909/1910, 1907/1908), duas vezes campeão da terceira divisão (2008/2009, 2002/2003), uma vez Copa da Liga (1994/1995) e da Copa Challenge (2013/2014).

Após o histórico título frente ao gigante Rangers na última temporada, a tradicional equipe do Raith Rovers sonha com a volta a elite nacional que não acontece desde a década de 90, mas para isso terá de melhorar e muito seu futebol. Em quatro amistosos, nesta temporada, o clube empatou dois e perdeu dois, em um deles de goleada,4 a 0, para o York City da terceira divisão inglesa.

Com um elenco repleto de veteranos e pouco investimento o cenário ao menos no inicio de temporada é mais o de lutar contra o descenso, do que de alimentar qualquer sonho de acesso.

Rangers FCRangers FC

Fundado: 1888

Cidade: Glasgow

Títulos: 53 vezes campeão escocês, campeão da  terceira divisão escocesa (2013/2014), campeão da quarta divisão escocesa (2012/2013), 33 vezes campeão da Copa da Escócia, 20 vezes campeão da Copa da Liga e uma Copa dos Campeões da Europa (1971/1972).

O maior campeão escocês da história chega enfim ao último degrau que o impede de voltar aos tempos de glórias. Após vencer a quarta e a terceira divisão nacional, resta apenas a segunda para que o clube retorne ao seu “habitat natural” a Scottish Premier League. Nela o Rangers faturou 53 ligas, sete a mais que o rival Celtic que soma 46.

Com reforços, torcida e camisa subir é quase que uma obrigação, o problema é que as velhas dificuldades financeiras voltaram a assombrar o clube que precisa se cuidar administrativamente para não apenas voltar, mas retornar forte à primeira divisão escocesa.
Derby County 2-0 Rangers
Em amistoso preparatório o Rangers perdeu para o Derby Country 2 a 0 na Inglaterra (Foto:Site Oficial do Rangers FC)

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Derrotas complicam escoceses na Liga Europa

Aberdeen e St. Jonh terão de reverter a vantagem rival  para seguirem sonhando com vaga


Após a derrota do Celtic para o Legia na última quarta-feira (30) a sequência de derrotas europeias aumentou para os clubes escoceses. Nesta quinta-feira (31) Aberdeen e St. Jonhstone perderam para Real Sociedad e Spartak Trvana (ESL), respectivamente, se complicando na luta por vaga a quarta e última fase pré-eliminar da Liga Europa.

O Aberdeen foi até o país Basco e sabendo das dificuldades que enfrentaria tentou segurar a boa equipe espanhola que em quinze minutos de jogo, na segunda etapa, abriu excelente vantagem para o jogo de volta (2 a 0). Gols de Zurutuza e Canales.

A Sociedad foi superior durante quase todo jogo pressionando os reds. Sem saída de contra golpe, a equipe escocesa resistiu até os 53 minutos quando Zurutuza abriu o placar e quinze minutos depois quando Canales decidiu o jogo e deixou a equipe basca pertinho da vaga.

O Aberdeen FC perdeu por 2 a 0 no país Basco (Foto: Getty /Juan Manuel Serrano Arce)
A outra equipe escocesa fez ainda pior, perdeu em casa para o Spartak Trvana da Eslováquia por 2 a 1 e terá de vencer o jogo da volta (por pelo menos 3 a 2 ou dois gols de diferença) para garantir vaga a quarta fase.

Com a missão de fazer o resultado em casa, o St.Jonh deixou espaços que foram muito bem aproveitados pelo rival eslovaco. Com 34 minutos, o centroavante Schranz abriu o placar e aos 63, novamente Schranz fez 2 a 0 para o Spartak Trvana que jogava solto aproveitando os erros escoceses.

No apagar as luzes, aos 93 minutos de jogo, MacKay colocou um pouco mais de esperança no torcedor do St.Jonh diminuindo a derrota, mas a equipe terá de jogar muito futebol para bater o rival na Eslováquia.

Com os péssimos resultados desta semana, a Escócia corre o sério de risco de ficar sem representante na fase de grupos das duas competições europeias, a Champions League e Liga Europa.

St.Jonh terá de reverter o resultado na Eslováquia (Foto: SNS/ Sammy Turner).

Celtic é goleado na Polônia e praticamente dá adeus a Champions

Equipe escocesa terá de vencer, em casa, por três gols de diferença para avançar a quarta fase pré-eliminar

Legia: Kuciak, Broz, Rzezniczak, Inaki , Astiz, Brizyski, Jodlowiec, Vrdoljac, Duda, Zyro (Saganowski), Kucharcziak (Kosicki), Radovic.
Téc: Henning Berg.

Celtic: Forster, Mathews, Ambrose, Virgil Van Dijk, Lustig, Mulgrew, Johansen, Berget (Izaguirre), McGregor, Commons (Griffithins) e Pukki (Kayal).
Téc: Ronny Deila.
Festa da torcida polonesa foi coroada com excelente resultado pelo Legia (Foto: Sammy Turner/SNS).
Em campo no belo estádio de Varsóvia, Legia e Celtic iniciaram a disputa por vaga a quarta fase  pré-eliminar da Champions League nesta quarta-feira (30). De um lado o atual campeão polonês, do outro o escocês e nas arquibancadas um verdadeiro espetáculo da torcida local.

Escalado de forma ofensiva, o Celtic iniciou o jogo com mais posse de bola, movimentando muito sua linha de três meias e achando espaços na marcação polonesa. Com sete minutos, Pukki fez jogada de pivô e rolou para o meia McGregor que tirou da marcação e bateu da entrada da área, sem chance para o goleiro rival, 1 a 0 Celtic.

A torcida local não sentiu o gol e pelo contrário empurrou sua equipe para o ataque. Em jogada veloz pelo meio, o centroavante sérvio Radovic recebeu e bateu forte no canto esquerdo de Forster empatando o duelo em Varsóvia. Com o gol o jogo ficou mais pegado, e a inflamada torcida colocava cada vez mais pilha em sua equipe que passava a controlar a bola e ameaçar mesmo de forma tímida o gol escocês.

A virada veio aos 35 minutos quando o time da casa tomava conta do jogo. Radovic recebeu cruzamento da direita e mesmo caído, empurrou as redes virando o jogo e levando a torcida local ao delírio. A resposta quase veio na sequencia, Mathews cruzou para o meio da área e Mc Gregor chutou forte para boa defesa do goleiro polonês.

Antes do fim do primeiro, mas um problema para o Celtic, Ambrose cometeu falta na entrada da área e como se manifestava um chance clara de gol, o juiz não titubeou e expulsou o zagueiro nigeriano.
Expulsão de Ambrose sacramentou a derrota celta em Varsóvia (Foto: Sammy Turner/SNS).
Na segunda etapa com um homem a menos os Hoops recuaram e tentavam especular algum contra golpe ou bola parada. O Legia tomava conta da bola, mas também não conseguia mais envolver a marcação escocesa, bem mais postada. E em um raro lance criativo, o meia Duda recebeu dentro da área e em uma dividida sofreu pênalti de Mulgrew. Na cobrança, porém, o capitão Vrdoljac bateu mal para fora no canto esquerdo de Forster.

Após o penal, o tempo passava e o Legia tinha a bola, mas  encontrava dificuldades com as duas linhas de quatro bem postadas na frente da área do goleiro Forster. Ao Celtic restava jogar com inteligência, marcando forte e evitando desastre pior, por isso segurar a bola e deixar o tempo passar se tornou uma das estratégias escocesas no jogo.

A entrada do atacante Kosicki, porém, mudou o panorama da partida, na primeira jogada o avante passou por dois marcadores e finalizou travado pela marcação de Virgil. O Celtic, cansado, sentia o homem a menos e cedendo espaços viu o Legia aumentar a vantagem. Após cobrança de escanteio Radovic tirou Izaguirre para dançar e cruzou na área, o grandalhão Zird venceu Virgil por cima e de cabeça fez 3 a 1 Legia.

A vantagem poderia ter aumentando quando Kosicki foi derrubado na área novamente por Mulgrew, mas na cobrança de novo o volante Vrdoljac bateu mal perdendo a chance do quarto. Alguns minutos depois, porém, em nova jogada veloz o lateral Broz arrancou e virou muito bem o jogo para Kosicki que bateu na saída de Forster decretando o 4 a 1 na Polônia.

Grande derrota que pode ter sepultado as chances do Celtic de voltar a  fase de grupos da Champions e pior se cair nesta fase nem mesmo a Liga Europa o clube disputará. Ao Legia resta comemorar, depois de muitos anos a equipe está mais perto de voltar a fase de grupos da maior competição de futebol do mundo.

A partida de volta será na próxima quarta-feira na Escócia.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Dois dos três representantes escoceses garantem vaga na próxima fase da Liga Europa

Aberdeen e St.Jonhstone garantiram suas vagas, Motherwell parou no Stjarnan da Islândia

A Escócia segue viva com dois de seus três representantes na terceira fase pré-eliminar da Liga Europa. Nesta quinta-feira (24) os Reds bateram fora de casa o Groningen da Holanda, o St.Jonh em casa precisou dos pênaltis, mas superou o rival Lucerna da Suíça. O Motherwell, porém, perdeu na prorrogação para o islandês Stjarnan.

Em jogo na Holanda após o um zero a zero suado na Escócia, o Aberdeen mostrou sua força e se impôs perante o rival. Com gols de Rooney de pênalti e MCGinn após rebote no chute do atacante irlandês (autor do primeiro gol), a equipe vermelha fez 2 a 0 com 33 minutos de jogo.

Nem mesmo o gol de Kieftenbeld para o Groningen e toda pressão na segunda etapa, segurada com excelente atuação da zaga em especial do zagueiro Consedine, tirou a vaga do Aberdeen. O problema agora será o próximo rival, a boa equipe basca da Real Sociedad que apesar de ter perdido alguns bons jogadores segue forte e será parada dura para os Reds.

O St.Jonhstone atual campeão da Taça da Escócia sofreu ainda mais, após empatar fora de casa, a equipe começou bem o duelo desta tarde, abrindo o placar com o atacante Steve May aos 23 minutos. 

Com o gol a equipe da casa recuou chamando o rival que mesmo sem tantas oportunidades foi buscar o empate no minuto 60, Scheneuwly balançou as redes, igualando o confronto e levando o jogo para o pênaltis.

E nas penalidades brilhou a estrela do goleiro norte irlandês Mannus que pegou justamente o penal de Scheneuwly, o segundo da sequência, e definiu 5 a 4 nos pênaltis e St.Jonh na próxima fase da Liga Europa, o adversário será o Spartak Trnava da Eslováquia.
St.Jonh venceu nos pênaltis o suíço Lucerna e agora terá pela frente um rival eslovaco (Foto: SNS).

O único escocês eliminado foi mesmo o Motherwell. Após estar vencendo por dois a zero em casa o Stjarnan e ceder o empate no primeiro jogo, a equipe novamente empatou em 2 e 2, mas na prorrogação não resistiu e acabou sofrendo um gol que lhe desqualificou da Liga Europa. Com gols de Finsen, Toft e Jóhannsson para o Stjarnan, Hamell e Ainswort descontaram para o time mostarda.


O gol da desclassificação veio a seis minutos do fim do jogo e garantiu o time da Islândia na próxima fase, vingando a eliminação do Reykjavik para o Celtic na Champions. A equipe do Stjarnan inclusive está a frente do adversário do Celtic na tabela do "Islandesão" (apenas dois pontos do líder). Ao Motherwell resta agora focar o inicio da liga escocesa e as copas nacionais sonhando em voltar a Liga Europa na próxima temporada.
Literalmente nos minutos finais, Motherwell perdeu a chance de avançar na Liga Europa (Foto: SNS).

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Com facilidade Celtic bate rival islandês e está na próxima fase da Champions

Equipe escocesa apresentou um bom futebol e goleou o Reykjavík em Edinburg

Por: Luis Henrique de Sá Perles

Celtic: Forster, Lustig, Ambrose, Van Dijk, Izaguirre (Matthews), Mulgrew, Johansen, Commons, MC Gregor, Griffithins (Kayal), Pukki (Henderson).
Téc: Ronny Deila

Reykjavik: Magnusson, Gunnarsson, Sigurdson, Hauksson, Jospesson, Balpi (Jónsson), Sigurdson, Saevarsson (Zato), Finbongasson, Martin, Atlason (Ormarsson).
Téc: R.Kristinsson

O confronto entre escoceses e islandeses definiu um classificado a terceira fase Pré- eliminar da Champions League. E após um jogo muito ruim na Islândia, o Celtic não decepcionou e venceu com propriedade e bom futebol, o time do Reykjavik no estádio Murrayfield em Edinburg pelo placar de 4 a 0, gols de Pukki e Van Dijk duas vezes cada.

Sem poder jogar em sua casa, devido a incidentes na temporada passada (em partida contra o Ajax) o Celtic atuou na casa da seleção escocesa e se deu bem. Com direito a rápidas trocas de passes e movimentação envolvente, o time não tardou em definir sua classificação. Por duas vezes, na bola parada, o zagueiro Van Dijk subiu mais que a marcação islandesa e definiu com menos de 20 minutos a vantagem de 2 a 0 para o Celtic (3 a 0 no placar agregado).

Não bastasse o bom inicio, a equipe se manteve em cima aproveitando as falhas defensivas do rival que acuado sofreu o terceiro em jogada rápida, Pukki recebeu em boas condições e finalizou com extrema categoria no canto do goleiro Magnusson. Assustado o time islandês tentou sair, mas esbarrava na sua própria limitação e na boa marcação pelos lados e dos volantes celtas (Mulgrew e Johansen).
At the double: Van Dijk strikes again to head in Celtic's second goal six minutes after the opener
Van Dijk marcou por duas vezes e deu tranquilidade a equipe celta (Foto: SNS)

Na segunda etapa o panorama seguiu o mesmo, o Celtic que tinha cerca de 70% de posse de bola, marcava com tranquilidade os poucos avanços do Reykjavik e assim tranquilo no jogo aumentou a vantagem. Aos 71 minutos, Pukki recebeu em velocidade tirou do goleiro, que saiu mal na entrada da área, da marcação do zagueiro e empurrou mesmo sem ângulo para o fundo das redes 4 a 0 Celtic.

Mesmo com a vantagem o time escocês seguiu retendo a bola no campo adversário e criando boas chances de gols, mas sem forçar tanto o jogo. O combalido rival ainda realizou algumas substituições para tentar segurar os donos da casa, mas sem sucesso. Aos 82 minutos, Lustig ainda cheio de fôlego, cruzou para o meia Kris Commons que bateu forte acertando a trave do goleiro Magnusson.

No mais foi administrar e garantir a classificação sem sustos, agora resta ao Celtic esperar seus rivais, ou Légia Varsóvia da Polônia ou St Patrick’s de Dublin na Irlanda. Independentemente do adversário a equipe de Glasgow seguirá como favorita ( e com boas chances) nesta missão de chegar a fase de grupos.
Green Brigade: Celtic's fans cheer their side on during the comprehensive win at Murrayfield
Torcida do Celtic que tirou o time de sua casa, devido a incidentes no ano passado, transformou o estádio nacional de Edinburg em um caldeirão celta (Foto: SNS).

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Clubes escoceses empatam seus jogos na segunda fase preliminar da Liga Europa


Trio da Escócia luta por vagas na 3° fase eliminatória, mas terá de melhorar seu desempenho para chegar até lá.


Aberdeen, St.Jonhstone e Motherwell são os três representantes da Escócia na segunda maior competição europeia, a Liga Europa. E na última quinta-feira (17) os três entraram em campo e apenas empataram suas partidas de ida pela segunda fase pré-eliminatória da competição.

Empate realmente positivo só mesmo o do St.Jonh que fora de casa diante do Lucerna, da Suíça, marcou um gol na casa do adversário com McElean abrindo o placar, o empate foi de Schneuwly, resultado positivo para o clube comandado pelo técnico norte-irlandês Tommy Wrigth.

A partida decisiva será em Perth na Escócia e o time da casa jogará por vitória simples ou empate sem gols. Em caso de resultado igual a partida será decidida nos pênaltis, empate com mais de um gol, dará a classificação aos suíços.

O Motherwell foi o time escocês com pior resultado. Vencia por 2 a 0 o Stjarnan da Islândia com apenas 19 minutos de jogo, mas sofreu o empate com um gol aos 35 minutos e outro nos acréscimos (aos 92 minutos) que definiu o péssimo placar ao time mostarda que terá de vencer fora de casa o surpreendente rival, ou então empatar por 3 x 3 ou 4 x 4.

O Aberdeen FC atual vice-campeão nacional também empatou em casa, frente ao Groningen da Holanda 0 a 0, e jogará pelo empate com gols ou vitória simples nos países baixos. Pawllet e Mc Ginn tiveram a oportunidade da vitória em seus pés, mas ambos em chutes de fora da área pararam no bom goleiro Padt.

Na segunda etapa a partida ficou mais equilibrada e Islamovic, na parte final do jogo, quase abriu o placar para os visitantes. Com o 0 a 0 mantido a definição fica aberta para o jogo em Groningen (estádio Euroborg) que definirá quem passa a terceira fase da Liga Europa.

As equipes voltam a campo na próxima quinta-feira (24) e neste dia serão definidos, todos os classificados a terceira fase da eliminatória. Para seguir sonhando com um posto na fase de grupos será necessário aos três times escoceses muita atenção e melhor desempenho.
Pela segunda fase preliminar da UEL, Aberdeen e Groningen empatam sem gols na Escócia
Aberdeen FC e Groningen ficaram no 0 a 0 no Pittodrie Stadium em Aberdeen (Foto: Reprodução/BBC/SNS).

terça-feira, 15 de julho de 2014

Celtic FC estreia com vitória magra na Champions League 2014/2015

Reykjavik (ISL): Magnunsson, Hauksson, Josepsson, Sigurdsson, Gunnarsson, Balpi (Zato), Atlasson (Ormasson), Saevarsson, Sigurdsson, Lorenzo, Finnbogason e Martin.
Téc: R.Kristinsson.

Celtic (ESC): Forster, Lustig, Ambrose, Van Dijk, Izaguirre, Mulgrew, Johansen, Griffiths (Boerrigter), Commons, McGregor e Stokes (Pukki).
Téc: R.Deila.

Após um sequência de dois empates e uma vitória na excursão pela Áustria, a equipe do Celtic estreou oficialmente na temporada 2014/2015 e logo no primeiro jogo, uma partida eliminatória que valia a vaga na segunda fase preliminar da Champions League. E mesmo após um mal primeiro tempo, os Hopps conquistaram uma importante vitória no estádio Völlur que coloca a equipe escocesa perto da classificação a próxima fase.

O jogo:
O Celtic começou bem a partida, logo no primeiro minuto de jogo, em bola lançada na área, Van Dijk cabeceou perigosamente por cima do gol islandês. Ao nove minutos, Commons recebeu de Johanssen e com categoria acertou o travessão do goleiro rival, assustando a pequena, mas barulhenta torcida do Reykjavik . 

Com o passar do tempo, porém, o jogo foi ficando truncado e recheado de erros de passes. O Celtic tinha a bola e chegava bem ao ataque (principalmente na direita,com as boas chegadas ofensivas do lateral Lustig), mas esbarrava, por vezes, na pouca inspiração de seu quarteto ofensivo.

Com o mal momento celta quem cresceu foi o rival que empurrado por sua torcida chegou por duas vezes com o atacante inglês Martin. Em uma delas ele mesmo finalizou fraco a gol, para defesa de Forster, em outra ajeitou a bola para o cruzamento da direita que se não fosse o lateral Lustig, teria parada na cabeça do meia Atlason. Assim, equilibrado, o jogo foi para o intervalo marcando zero a zero no placar.
Gol de McGregor (n°42) garantiu a vitória para o Celtic na Islândia (Foto: SNS).
Na segunda etapa, precisando ser mais ofensivo, o Celtic se lançou a frente, soltando os alas e volantes, acuando o frágil rival em seu campo defensivo. Em quinze minutos, foram quatro chances de gol, três somente com o atacante Commons que na melhor delas, após receber passe de Stokes, ficou de frente ao gol e de chapa mandou tranqüilo para os mãos do goleiro rival. A melhor chance do jogo, porém, foi mesmo de Griffiths, o atacante escocês recebeu na ponta direita tirou da marcação e bateu forte, a bola tocou no travessão e caiu na linha, sendo um grande susto à torcida local.

Não satisfeito com sua equipe, o técnico Deila sacou Stokes e Griffiths para entrada do holandês Boerrigter e do finlandês Pukki. E foi de Pukki, outra chance incrível perdida. Aos 77 minutos, após chute de Commons, o goleiro deu rebote e teve de dividir a bola com Boerrigter, e desta divida a bola sobrou para o atacante que em seu primeiro toque na bola, tirou da marcação e finalizou novamente na trave do goleiro Magnusson.

A partida se encaminhava para o seu final e o avante islandês Ragnarsson recebeu belo cruzamento na direta e livre, após falha de Ambrose, quase alcançou a bola, assustando a defesa dos Hoops. Logo depois, em jogada individual, o meia McGregor tirou da marcação e chutou, a bola desviou na defesa e matou o goleiro Magnusson, abrindo enfim o placar na Islândia, Celtic 1 a 0 no Reykjavik. 

Com a vitória o Celtic jogará pelo empate na partida decisiva em Celtic Park na próxima semana. Pelo menos o bom futebol da segunda etapa e a desculpa de inicio de temporada servem para animar o torcedor Hoop que sonha em voltar a fase de grupos da Champions e quem sabe fazer uma campanha mais digna do que ano anterior, quando foi saco de pancada no grupo de Barcelona, Milan e Ajax.


quarta-feira, 9 de julho de 2014

Pré-visão tática: Argentina x Holanda


O confronto que definiu a Copa de 1978, vencida pela Argentina com grande apoio da ditadura militar do país, volta a acontecer nesta quarta-feira (9), na Arena São Paulo, pela semifinal da Copa 2014.

Na história foram oito jogos, quatro vitórias holandesas, três empates e uma vitória hermana, justamente esta, na final de 78. No último embate 0 a 0 pela fase de grupos na Copa da Alemanha em 2006.

Ao todo são quatro jogos em Copas com duas vitórias holandesas, um empate e uma vitória argentina:
Copa 1974: Holanda 4 x 0 Argentina
Copa 1978: Argentina 3 x 1 Holanda
Copa 1998: Holanda 2 x 1 Argentina
Copa 2006: Holanda 0 x 0 Argentina

Táticas:
A maneira de jogar holandesa, dependerá da provável escalação do volante De Jong e do zagueiro Vlaar. Com os dois, o esquema 3-4-3 será mantido com muito mais pegada do que no jogo contra a Costa Rica. Um 3-4-3 que apesar dos números não é nada defensivo, afinal conta com as saídas pelo lado e teve no jogo contra a Costa Rica, Sneijder de segundo volante.

O jogo de Val Gaal é pelos lados, abrindo com os alas as principais chegadas laranjas, Blind na esquerda e Kuyt na direita. Além disso o trio Sneidjer, Robben e Van Persie seguem sendo a referência técnica, jogadores de decisão que podem juntos colocar a Holanda na grande final. 

Se os dois pilares defensivos não jogarem (De Jong e Vlaar), Van Gaal pode retornar ao 4-2-3-1 apostando ainda mais nos meias atacantes Robben e Sneijder para encostarem no artilheiro Van Persie. Blind pode jogar de volante e dar lugar a Verhaeg e Janmaat nas laterais adiantando também Kuyt no meio ou sacando o mesmo, mantendo Depay na linha de meio.

O ponto fraco segue sendo o setor defensivo, como o próprio Gaal disse não é das mais confiáveis, apesar da boa Copa que fazem individualmente Indi e Vlaar, a zaga sofre sem a cobertura adequada dos volantes, cedendo espaço aos meias e atacantes rivais. Até por isso, jogar com De Jong seria fundamental na tentativa de parar Messi e Cia.
Van Gaal e De Vrij Coletiva Holanda (Foto: Marcos Ribolli)
O exótico treinador holandês, Van Gaal, realiza um excelente trabalho frente a sua seleção (Foto: Marco Ribolli)

As loucuras de Van Gaal, desde o esquema, até as trocas de goleiros nos últimos minutos da prorrogação, são vantagens para a seleção holandesa, que imprevisível chega a esta semifinal mais pronta e forte tática e mentalmente.

Na Argentina o esquema é o 4-4-2 e com o quase certo desfalque de Di Maria, Sabella deve ter Enzo Peréz que marca mais, perdendo assim as chegadas pelo lado direito, que vinham sendo armas da seleção hermana. Entre os volantes, Biglia enfim ganhou a vaga de Gago e fez uma boa partida defensivamente colaborando para melhor marcação junto a Mascherano que vem jogando muito neste mundial. Demichelis na zaga trouxe tranquilidade, experiência e melhora no jogo aéreo.

Na frente Messi e Higuaín são as grandes apostas do treinador Sabella para o jogo. Aguero deve ficar no banco e pode ser uma excelente opção para o segundo tempo ou quem sabe na prorrogação. Messi, aliás, que tem sido o grande diferencial argentino é motivo de preocupação para Van Gaal. Sem De Jong, ele pode jogar mais livre e achar espaços na frágil marcação holandesa. No mano a mano a zaga laranja mostrou que tem problemas.
Mario Kempes bola da Copa do Mundo 1978 (Foto: Getty Images)
Única vitória argentina sobre a Holanda aconteceu na Copa de 78, sob supervisão da ditadura militar do país (Foto:Getty Imagens)

Um jogo equilibrado sim, com duelos individuais, talentos decisivos e dois excelentes treinadores. Argentina e Holanda duelam nesta quarta-feira (9) valendo vaga a grande final. Enquanto isso a favorita Alemanha só espera seu rival para o duelo no Maraca.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Pré- visão de jogo: Brasil x Alemanha

Na história foram 21 jogos, 12 vitórias brasileiras, cinco empates e apenas quatro vitórias alemãs. O Brasil soma 39 gols marcados contra 24 da rival. Nas Copas apenas um confronto, na final de 2002, onde Rivaldo, Ronaldo, Marcos e cia garantiram o último título mundial a seleção, na época também sobre o comando do técnico Luis Felipe Scolari.

Em casa, o Brasil nunca perdeu para a Alemanha, foram setes jogos, quatro vitórias e três empates. O resultado mais comum no confronto é o 2 x 1 para a seleção canarinha. No último duelo porém, 3 a 2 para o time de Joaquim Low, em amistoso na Arena Mercedes Bens em Stuttgart (ALE).

Jogos oficiais:
Copa do Mundo 2002: Brasil 2 x 0 Alemanha
Copa das Confederações 2005: Brasil 3 x 2 Alemanha
Copa das Confederações de 99: Brasil 4 x 0 Alemanha.
Mundialito de 80: Brasil 4 x 1 Alemanha.

Táticas:
A contusão de Neymar, sem dúvida, alterará toda a forma de jogar da Seleção Brasileira, Felipão ainda não deu pistas concretas, mas dever mexer na forma de sua equipe atuar. Se optar por Bernard ou William, Oscar voltará a ser o meia central e terá enfim a chance de jogar em sua melhor função, um meia que vem de trás levando a bola aos atacantes.

Com William a seleção ganha na criatividade e poder de recomposição, com Bernard ganha no jogo agudo e velocidade que pode fazer a diferença nas costas dos laterais alemães. Tanto Lanh quanto Höwedes que vem jogando na esquerda, sofreram com as jogadas laterais francesas. Apesar da clara melhoria na seleção com Lanh de lateral, o mesmo cedeu espaços para as investidas de Evra e Griezman em várias momentos do jogo, algo que o Brasil pode aproveitar.

Se optar por Ramires ou Hernanes ou mesmo manter Paulinho com a volta de Luis Gustavo, o treinador pode congestionar o meio campo e tentar se aproveitar das brechas defensivas deixadas pelos volantes alemães. Khedira, Schweinsteiger  e Kroos saem para o jogo e deixam alguns setores desguarnecidos. Com esta formação Hulk jogaria mais solto caindo pelos lados e encostando mais em Fred que precisa claramente de companhia. Além disso, Oscar teria enfim mais liberdade para chegar como um meia central, onde rende mais.

Na zaga saí Tiago Silva e entra o regular Dante, troca que não preocupa, afinal Dante vem de boa temporada e deve dar conta do recado. Para vencer o jogo será preciso, assim como contra Colômbia, se impor, trabalhar a bola e marcar pressão, mas não exagerar, afinal a parte física contará muito neste jogo e será um fator que o Brasil poderá tirar proveito (a Alemanha vem tendo problemas de adaptação ao clima, incluindo resfriados, além dos desgastes musculares normais de uma competição como a Copa).

Sem Neymar será fácil vencer a poderosa Alemanha? Não, mais Argélia, Gana e França mostraram algumas fragilidades dos rivais brasileiros, complicaram o jogo e poderia ter até vencido os alemães. Apesar da grande qualidade não existe time imbatível nesta Copa do Mundo.
Felipão Scolari na coletiva da seleção (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)
Sem Neymar, Felipão quebra a cabeça para encaixar o time frente a um duro rival (Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm)

Na Alemanha, o respeito à seleção local e a tranquilidade reinam. A equipe deveria a meu ver manter a escalação do último jogo, com Klose na frente, liberando Müller pelos lados, Lanh na lateral e Khedira no meio. Porém, como Low tem surpreendido não estranhe se Gotze ou Schurrer ganharem a vaga do veterano centroavante Klose, ou ainda se Metsacker voltar e Lanh retornar ao meio com Boateng na direita.

Sem Neymar as chances da seleção alemã crescem, mas a equipe terá jogar mais do que jogou até aqui para bater com tranquilidade o Brasil. Com o 4-3-3 que se transforma em 4-2-3-1 a equipe tem de melhorar a cobertura pelos lados e os espaços deixados por Kroos, Schweinsteiger e Khedira que apesar do talento e posse e bola, por vezes deixam lacunas que podem ser preenchidas por meias e volantes que vem de trás (foi assim com Pogba na última sexta-feira). Na defesa, as laterais, mesmo com a volta de Lanh, ainda não conseguiram barrar as penetrações rivais e podem ser bons caminhos para o Brasil.

Na frente, os meias de lado tem de aparecer, Gotze ou Schurrer se atuarem junto a Ozil ou Müller não podem deixar a criação apenas a cargo de Kroos, precisam se mexer mais e ocupar espaços que os laterais brasileiros deixarão. Na frente Klose prende a zaga rival e ainda tem excelente faro de gol, a Alemanha ganha ainda com a movimentação pelos lados do jovem Müller que mais livre jogou muito bem diante da França.

Um grande duelo que reunirá oito títulos mundiais, jogo gigante, uma semifinal como cara de final de Copa do Mundo. Na Copa das Copas, na Copa das surpresas muitos palpites surgem, mas somente quando a bola parar de rolar é que conheceremos o primeiro finalista da maior competição esportiva do mundo. Brasil ou Alemanha.

Joaquin Low com jogadores no treino Alemanha no Mineirão (Foto: AP)
Tranquilidade e foco são as palavras chaves da Alemanha para este duelo decisivo (Foto:AP).

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Pré-Visão de jogo: Quartas de final

Argentina x Bélgica
Messi e Di Maria são as grandes esperanças da Argentina para chegar as semifinais (Foto: Getty Imagens)
Em todo história, Argentina e Bélgica se enfrentaram por quatro vezes, com três vitórias hermanas, uma belga e nenhum empate. Os argentinos marcaram 10 gols e sofreram quatro. Em mundiais são dois confrontos, na fase de grupos em 82, vitória belga (1 a 0) e na semifinal da Copa do México em 86, vencida pela própria Argentina, vitória celeste por 2 a 0 com dois gols de Maradona.

Táticas:
Formatada no 4-4-2 clássico, a seleção argentina chega como favorita neste duelo, mas terá pela frente um duro rival que pode se aproveitar das falhas hermanas. Entre os volantes, a insistência com Gago impressiona, o atleta que atualmente joga no Boca Juniors tem a preferência de Sabella, mas vem jogando muito mal e não de hoje, desde que saiu da Roma não vem atuando em alto nível.

Na zaga Fernandéz e Garay não conseguem passar confiança à torcida que terá ainda de ver o lateral Basanta (do Monterrey) assumir a vaga de Rojo (que junto a Messi e Di Maria vinha se destacando nesta Copa). Com Basanta, a marcação em jogadas aéreas ganha, mas o atleta é lento e não tem a qualidade ofensiva de Rojo, o que pode complicar a Argentina se o jogo for para o lado esquerdo.

Alejandro Sabella apostará então no talento de sua seleção que do meio da para frente tem um verdadeiro esquadrão de bons atacantes e meias. A fase da maioria deles, porém, não é da melhores. Higuaín, o contundido Aguero e Palácio não jogam bem nesta Copa, Lavezzi alterna bons e maus momentos e Messi e Di Maria, estes sim tem decidido os jogos.

Para chegar a fase de semifinal será preciso jogar como ainda os argentinos não jogaram e o rival desta vez atacará, marcará pressão e tem muita qualidade para encarar de frente Messi e companhia, Sabella que se cuide.

Na Bélgica o esquema é o 4-1-4-1 que se transforma (com o recuo de Fellaini) em 4-2-3-1 em alguns momentos. A geração de ouro belga chega as quartas, a assim como a rival, sem ter mostrado o potencial que parecia ter antes da Copa, venceu seus jogos de forma amarrada e espera enfim realizar uma boa partida e bater os hermanos, vingando 1986.

As principais jogadas belgas saem pelos lados com Marteens na direita e Hazard na esquerda, na frente seja Origi ou Lukaku a presença de área é forte, alta e pode complicar a marcação dos contestados zagueiros argentinos. No meio a qualidade de passe e infiltração é enorme, Fellaini e Witsel participam muito do jogo ofensivo, o que as vezes sobrecarrega a marcação lá atrás.Na defesa as laterais pesadas com Vertoghen e Alderweireld cedem espaços as entradas rivais. Arma que a Argentina pode utilizar com Lavezzi e Di Maria, além de Messi que vem jogando mais centralizado.

Um jogo que promete ser equilibrado e garantirá a pelo menos um deles, a vaga a próxima fase da Copa do Mundo 2014. Argentina ou Bélgica façam suas apostas.

Holanda x Costa Rica
Costa Rica chega novamente como azarão nas quartas de finais da Copa 2014 (Foto: Robert Cianflone/Getty Imagens).
O duelo mais desnivelado das quartas de finais apresenta a seleção holandesa e a surpreendente Costa Rica que após passar pela fase de grupos, segurou a barra na prorrogação com um jogador a menos e bateu nos pênaltis a disciplinada Grécia. 

Na história deste duelo nenhum jogo foi registrado entre as duas seleções.

Táticas:
A Holanda vem atuando de duas formas nesta Copa, 4-3-3 ou 3-4-3. Com a contusão de De Jong homem da pegada no meio, a seleção laranja perde em pegada, mas ganha na saída de bola e movimentação com Blind. Sneijder, Robben e Van Persie se mexendo a frente são as grandes armas de Van Gall para chegar longe nesta competição.

Para este jogo, a equipe deve se cuidar em especial com as movimentações laterais da adversária. Em todos os jogos, a marcação holandesa afrouxou, cedendo espaços entre os volantes e o zagueiros. Com a volta de Bruno Indi, Vlaar e De Vries farão o trio defensivo, Blind e Wijnaldum são os volantes, Kuyt é o ala esquerdo, Verhaegh é o direito, Sniejder e Robben se mexem entre o meio e ataque, Van Persie é o centroavante.

A equipe busca muito o lançamento longo de trás para a velocidade dos avantes, quando Sneijder “entra” no jogo o time passe a também depender do seu camisa dez para chegar ao gol rival. Além disso, as jogadas de linha de fundo e bola parada são perigo. A Holanda tem uma seleção alta e que se aproveita bem da bola aérea.

Na Costa Rica, a aposta também é na marcação forte de seus três zagueiros e no trio ofensivo Campbell, Bryan Ruiz e Bolaños. Com o esquema 3-4-3 (que se transforma em 5-4-1 sem bola) a equipe ocupa bem os espaços do campo e evita a exposição de sua lenta defesa. O problema é quando a recomposição não acontece tão bem. No mano a mano a zaga é frágil, ao ponto que até os gregos levaram perigo ao gol costariquenho.

Os volantes Borges e Tejeda também são fundamentais para que a marcação costariquenha encaixe. Tejeda ajuda ainda na saída de bola. Navas também é peça fundamental, um dos melhores goleiros do último campeonato espanhol, ele vem salvando “Los Ticos”, assim como contra a Grécia.

Na frente Campbell é o principal jogador, se movimenta muito, finaliza bem e abre espaços para os pontas, como Ruiz, aparecerem como centroavantes. Bolaños e Ruíz são fundamentais, pois, se mexem e juntos aos laterais fazem a transição entre o 3-4-3 e o 5-4-1, levando a bola até Campbell.

Um jogo tático, mas com claro favorito, a Holanda. Porém, depois de bater com autoridade Uruguai e Itália e vencer a Grécia nos pênaltis, é bom não duvidar do poder de superação e de qualidade desta Costa Rica.