terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Libertadores: Grupo 6

Newell´s Old Boys (ARG)

Fundado: 1903

Cidade: Rosário

Estádio: Marcelo Bielsa (40.000)

Após um excelente ano de 2013 o Newells Old Boys chega mais enfraquecido a 2014, sem Sccoco que não deve mesmo voltar, Vergini que foi para Itália, Pablo Peréz para o Málaga e Cruzado que reforça o Nacional nesta Libertadores. “Os Leprosos” não contrataram nenhum reforço de peso e terão pela frente um duro grupo na primeira fase com Grêmio, Atlético Nacional, Nacional (URU) ou Oriente Petroleiro da Bolívia.

Mesmo assim a equipe espera acabar com a sina de amarelão que tem tomado conta do clube em competições internacionais. Sempre com equipes fortes, competitivas, mas que na hora h não conseguem o título, como por exemplo nos anos de 1992 e 2013, quando esteve perto das conquistas, mas perdeu para os brasileiros São Paulo na final e Atlético Mineiro na semifinal.

Restam a torcida acreditar na experiência do goleiro Guzmán do zagueiro Heinze, do volante Mateo e do meia Maxi Rodríguez que permanecem na equipe de Rosário. O clube será comandando pelo agora técnico e ex-auxiliar de Bielsa, Alfredo Berti que promete mesmo com os problemas de elenco, montar uma equipe guerreira capaz de colocar o Newell´s na luta pelo título da Libertadores e do torneio final na Argentina.

Time base: Guzman, Cáceres, Heinze, Lopez, Cascos, Mateo, Bernardi, Ornan, Maxi Rodríguez, Figueroa e Ponce.

Téc: Alfredo Berti

Atlético Nacional (COL)

Fundado: 1947

Cidade: Medellín

Estádio: Antanásio Girardot (45.000).

13 vezes campeão colombiano e Campeão da Libertadores em 1989, o Atlético Nacional disputará mais uma edição da copa continental em sua história e para isto manteve a base do elenco verdolaga que chegou as quartas de finais da Sul-Americana 2013, perdendo para o São Paulo.

Aliás nos últimos anos em termos continentais algumas boas participações, mas nenhum título. E até por isso, a Libertadores de 2014 terá um sabor todo especial, o de colocar novamente o Nacional de Medellín na rota dos grandes clubes da América do Sul. E para reforçar o elenco, o meia Santiago Trelez do Morélia e o atacante Rangel (que inclusive foi emprestado ao Envigado para ganhar experiência) foram as únicas aquisições do clube que ainda liberou nove jogadores para diminuir o elenco.

A expectativa para a competição é grande, afinal o time caiu no grupo mais difícil da Copa, com Grêmio, Newells, Nacional do Uruguai ou Oriente Petroleiro da Bolívia. A estreia da equipe no ano, porém, foi com derrota na Supercopa da Colômbia para o Deportivo Cali, que também disputará a Libertadores. Resta saber se o intitulado melhor time colombiano no papel, resistirá ao duro grupo em que caiu.

Time base: Armani, Najera, Díaz, Murillo, Bocanegra, Media, Cárdenas, Mejía, Valoy, Duque, Berrío.
Téc: Juan Carlos Osório.

Nacional (URU)

Fundado em 1899.

Cidade: Montevidéu.

Estádio: Parque Central (22.000)

Um dos clubes mais tradicionais do futebol uruguaio o Nacional tentará nesta Libertadores 2014 voltar aos tempos de glórias. E para isto nada melhor do que trazer velhos conhecidos que fizeram sucesso no tricolor uruguaio.

A começar pelo treinador, Gerardo Perlusso volta a equipe depois da bela campanha em 2009, quando o time chegou as semifinais da competição. Richard Porta centroavante veterano e destaque no time nos anos de 2011 e 2012, Santiago Garcia relevado pelo clube e artilheiro do campeonato uruguaio em 2011 e o provável empréstimo de Coates até julho mostram a confiança do Nacional em seus velhos ídolos para voltar ao topo da América.

Entre as perdas, nomes como o de Loco Abreu, Albín e Nuñez. Outros reforços chegaram e com grande expectativa como Cruzado meia peruano ex-News Old Boys, o goleiro Munúa, o também meia Álvaro Fernandez e o zagueiro paraguaio Banegas, além das voltas acima anunciadas.

Com a base de equipe que disputou o último campeonato abertura e ficou em terceiro lugar, somando-se aos reforços, o clube espera passar pelo Oriente Petroleiro e caindo no grupo da morte com Grêmio, Newells e Atlético Nacional, passar as oitavas de finais, algo nem tão frequente assim nas últimas temporadas.

Time base: Bava (Munúa), Alvarez, Curbelo, Scotti (Coates), Díaz, Calzada, Arismendi, Ismael Gonzalez, Pena, Porta e Ivan Alonso (Santiago Garcia).
Téc: Gerardo Perlusso.

Oriente Petroleiro (BOL)

Fundação: 1955

Cidade: Santa Cruz de La Sierra

Estádio: Ramón Aguilera (38.000)

Tradicional academia em termos de revelação de jogadores na Bolívia, o Oriente Petroleiro chega a Pré-Libertadores sonhando com a qualificação a fase de grupos, mas sonhando mesmo, afinal o time financeiramente não tem condições de grandes investimentos. Isso além do fato de jogar perante ao Nacional do Uruguai em uma cidade sem altitude, pois Santa Cruz de La Sierra esta ao nível do mar.

A saída então foi buscar contratações baratas para encarar o tradicional rival, Frederico Martínez atacante uruguaio que chega do Ventspills da Letônia, o experiente Raldés ex-zagueiro do Colón da Argentina e os meias Mojica boliviano que estava na China e Juan Quero espanhol que estava no futebol tailandês. Além deles o uruguaio Tabaré Silva chega para o comando técnico boliviano.

A equipe terminou o último campeonato nacional em terceiro lugar e terá pela frente uma dura missão. Se não bastasse ter de superar o Nacional para chegar a fase de grupos, a vitória o fará cair justamente no grupo mais duro da competição que conta com Atlético Nacional (COL), Grêmio e Newells Old Boys (ARG).

Time base: Arias, Bejerano, Hoyos, Raldés, Zaballa, Danny Bejerano, Mojica, Duk, Saucedo (Quero), Peña, Vargas (F.Martínez).
Téc: Tabaré Silva.


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