Atacante voltou de contusão e marcou os dois gols da vitória
uruguaia
Por: Luis Henrique de Sá Perles
Uruguai: Muslera, Cáceres, Godín, Gimenez, Álvaro Pereira,Rios,
Lodeiro (Stuani), Gonzalez (Fucile), Cristian Rodríguez, Cavani e Luis Suárez
(Coates).
Téc: Oscar Tabarez.
Inlgaterra: Hart, Jonsons, Cahill, Jagielka, Baines,
Henderson (Lambert), Gerrard, Rooney, Sterling(Barkley), Welbeck(Lallana) e Sturridge.
Téc: Roy Hogdson
A vitória desta
quinta-feira (2 a 1), feriado de Corpus Cristhi, pode até não classificar o Uruguai para
a segunda fase, mas no mínimo devolveu a honra ao futebol uruguaio, após pífia
atuação frente ao Costa Rica na estreia da competição.
Com três meias em frente ao volante Arevalo Ríos, Cavani se movimentando
com mais liberdade na frente e Suárez mais isolado como centroavante, a equipe
uruguaia foi encurralando a seleção inglesa em seu campo defensivo. Talvez por
não esperar esta marcação alta, o English Team não consegui criar nada. Isto até
surgir uma falta na entrada da área que Rooney cobrou assustando Muslera aos
nove minutos de jogo.
Com o seguimento do jogo, o que se viu foi um Uruguai marcando
muito e saindo para o jogo tendo grandes chances de gols com Rodríguez aos 14
minutos e Cavani aos 26, girando dentro da área após cobrança de escanteio de
Suárez. A Inglaterra voltou a campo rival apenas com a bola parada. Rooney
acertou o travessão de Muslera após cobrança de falta de Gerrard na ponta
esquerda.
O gol, porém, saiu para a celeste. Em jogada de contra golpe
aos 38 minutos, Lodeiro lançou Cavani na ponta esquerda, ele cruzou na área, a
zaga não tirou e Suárez de cabeça abriu o placar, 1 a 0 para o Uruguai.
No começo da segunda etapa o mesmo parâmetro, Uruguai
atacando e Inglaterra se defendendo sem saída de bola. Assim o Uruguai chegou
com Suárez que batendo escanteio obrigou Hart a defender. Na sequência
Álvaro Pereira lançou para Cavani na ponta esquerda que bateu cruzado perto da
trave esquerda de Hart.
A famosa frase quem não faz, toma voltou a se concretizar. A
Inglaterra começou a trocar passes saindo para o jogo com seu laterais, Baines
e Jonsons, a equipe foi chegando, e o Uruguai recuando cada vez mais. Com Rooney
e Sturridge a equipe quase empatou, em ambos os lances Muslera salvou.
As entradas de Barkley e Lallana no meio e a troca de
posição constante de Rooney com Sturridge melhoraram ainda mais o time que aos
30 minutos empatou. Após nova jogada de Jonsons na direita, Rooney como um
centroavante e totalmente livre na segunda trave marcou seu primeiro gol em
Copas, sendo esta a terceira disputada por ele.
Com o gol a Inglaterra passou a ter a posse de bola, e o
Uruguai desesperado pela vitória passou a apostar nos lançamentos longos para a
dupla Cavani e Suárez. Aos 39 minutos em chutão de Muslera, Gerrard dividiu no
alto com Cavani desviando a bola para trás, Suárez livre arrancou superou
Cahill e chutou cruzado para vencer Hart novamente. 2 a 1 Uruguai, ainda vivo na
competição e derrota inglesa que praticamente a elimina da Copa, restando apenas
a matemática confirmar.
Suárez marcou dois e manteve o Uruguai na luta por vaga a segunda fase (Getty Imagens). |
Uruguai
Pontos Fortes: A marcação pressão e posse de bola do time
uruguaio foram pra lá de interessantes. Com três meias encostados em Cavani e
Suárez, mas ajudando na marcação pelos flancos, a celeste foi mais competitiva.
Suárez mostrou mais uma vez que é diferenciado e se o Uruguai passar de fase
será muito por conta de seu futebol.
Ponto Fraco: O recuo. Assim como contra a Costa Rica chamar o
adversário para o seu campo não surtiu efeito. É claro que não é possível ver
uma equipe jogando noventa minutos no campo de ataque, mas o Uruguai precisa administrar
melhor suas vantagens no placar.
Inglaterra
Ponto Forte: A troca de posições no ataque. Rooney,
Sturiddge, Welbeck e Sterling se movimentaram, trocaram posição, mas mesmo assim não
conseguiram furar mais de uma vez a defesa uruguaia.
Pontos Fracos: A dupla de volantes, Gerrard e Henderson não
conseguiram achar os meias uruguaios. A bola alta também é outro problema da
zaga inglesa, Cahill foi seguro por cima, mas Jagielka falhou no primeiro gol celeste. A falta de criatividade do time de Hodgson também assusta.
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