João Vitor Poppi
Escalações
San Lorenzo: Torrico; Buffarini, Cetto, Caruzzo e Más; Mussis e Mercier;
Blanco, Romagnoli e Barrientos (Quignon); Mauro Matos. Téc: Edgardo Bauza.
Corinthians: Cássio; Fagner, Edu Dracena, Gil e Uendel; Ralf, Elias,
Renato Augusto, Jadson e Mendoza; Danilo. Téc: Tite.
Campanhas 2015
San Lorenzo: três vitórias e três derrotas. Seis gols marcados e cinco
sofridos.
Corinthians: sete vitórias e dois empates. 19 gols marcados e três
sofridos.
O jogo
O Nuevo Gasómetro não será o caldeirão
de sempre, pois estará com os portões fechados devido o uso de
sinalizadores da torcida do San Lorenzo na final da Libertadores de 2014.
Melhor para o Corinthians que não sentirá a pressão da torcida do Ciclón em um
jogo chave, pois na sequência enfrentará o Danubio-URU por duas vezes seguidas
e poderá encaminhar sua classificação frente a equipe mais fraca do grupo.
Da mesma forma o jogo é de extrema importância para o San Lorenzo, que
na sequência disputará dois jogos com o São Paulo no que promete ser uma
''decisão'' entre as duas equipes. Se chegar a segunda vitória, o atual campeão
da Libertadores será líder com seis pontos e terá mais tranquilidade nos duelos
frente ao Tricolor.
Taticamente falando
Assim como o Corinthians, a equipe argentina também conta com um técnico
valorizado: Edgardo Bauza, bicampeão da Libertadores. Suas equipes são
reconhecidas por consistência defensiva, pragmatismo para se adaptar aos
esquemas adversários e bom desempenho em mata-mata. O treinador disse em
entrevista coletiva que quer seu time com força no ataque, por isso o provável
4-2-3-1 do San Lorenzo contará com três meias com capacidade de criação atrás
do definidor Matos. Romagnoli centralizado e Blanco e Barrientos pelos extremos,
que se alinham aos volantes na transição defensiva formando duas linhas de
quatro.
O Ciclón sentirá o desfalque do volante Ortigoza, local do campo que o
Corinthians deve forçar o jogo para buscar a vitória postado no 4-1-4-1. R.
Augusto pensando o jogo no centro, para Elias buscar as entrelinhas vindo de
trás; Mendoza com drible e muita velocidade pela esquerda para desmontar a defesa
adversária; e Jadson saindo nas costas do volante, fechando para o meio vindo
da direita e abrindo corredor para Fagner propor profundidade por aquele
setor. E, claro, Danilo como referência
móvel no ataque para abrir espaços para infiltrações, são armas que o Corinthians demonstrou na temporada e
que precisam ser executadas com intensidade para a busca de um bom resultado na
Argentina.
No entanto, Bauza tem a opção de colocar o volante Quignon no lugar do
meia Barrientos, mudança treinada
durante a semana, deixando o time quase espelhado com a equipe brasileira e o
meio de campo mais forte defensivamente, dificultando as constantes movimentações alvinegra na
busca de abrir espaços.
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