O grupo 3 do brasileiro Cruzeiro, será formado por clubes de pouca tradição, exceto, claro, ao time brasileiro. Universidad de Sucre, Mineiros da Venezuela e o vencedor de Alianza Lima e Huracán que se enfrentam na primeira fase da Copa Libertadores. O torcedor celeste pode conferir, neste post, algumas informações sobre os rivais diretos na fase de grupo da competição.
Alianza Lima (PER)
Fundação: 1901
Cidade: Lima
Estádio: Alejandro Villaneuva (35.000)
O Alianza Lima tenta retomar o
caminho da grandeza em competições sulamericanas, após anos de crise financeira e
técnica, o clube disputará a fase inicial da Libertadores frente ao Huracán que foi campeão da Copa Nacional. O time peruano nesta temporada apostou em reforços para todas as
posições.
Mier zagueiro do Nacional do
Paraguai, o meia Milambela também do Nacional (PAR), Carlos Ascues meia do
Panetolitos (GRE), Cristian Cuevas meia ex-Union Espanhola (CHI), o atacante Deza emprestado pelo Montpellier (FRA) e Marcio
Araújo zagueiro que veio do futebol polonês. Nas saídas, apenas o zagueiro
Ibañez que foi para o Universidade Católica (CHI), mantendo no elenco nomes experientes
como o lateral Guizasola que atuou na seleção e Montes atacante ex- Garcilasso (PER).
O técnico uruguaio Guilhermo
Sanguinetti achou positivo, apesar dos resultados, a viagem do clube a Espanha,
onde em pré-temporada a equipe perdeu para o Atlético de Madrid B, Católica de
Murcia, Bochum da Alemanha e dois empates frente ao Alcalá e Associação de
Futebolistas Espanhóis. Se passar a fase de grupos, ao menos em termos de nome,
o Alianza será a segunda força da chave, com chances de classificação à fase de
mata-mata.
Time base: Forsyth, Guizasola, Araújo, Mier, Trujillo, Míguez, Abucerrián, Mimbela, Costa, Cedron e Guevgeozián.
Téc: Guilhermo Sanguinetti.
Huracán (ARG)
Fundação: 1908
Cidade: Buenos Aires
Estádio: Tomás Adolfo Ducó
(48.000)
Após o surpreendente título
nacional do Huracán, frente ao Rosário Central, o clube tem a
oportunidade de retomar os tempos de glórias, voltando a Libertadores. Apesar disso, a realidade financeira impede que o time possa investir alto em reforços. A boa
notícia, se deve a chave em que caiu, enfrentando o Alianza Lima na
primeira fase e em caso de vaga, um grupo frágil que conta com Universitário de
Sucre e Mineiros da Venezuela, além do Cruzeiro.
Entre os reforços, Lucas
Fernandez zagueiro de 38 anos do Sportivo Italiano, Torassa atacante do Al Boys
(ARG), Balbi zagueiro da LDU (EQU), Blásquez zagueiro chileno do Everton
(CHI), Pablo Bruna meia do Union da
Argentina e o baixinho habilidoso Puch ex- Universidad de Chile. Entre as saídas, Gonzalo Martínez meia para o River Plate e Mauro
Milano para o San Martin (ARG).
Comandado por Nestor Apuzzo, o
time deve atuar assim como no ano passado, forçando o jogo aéreo e a disputa
física, atuando de forma compacta. Jogo bonito, apenas quando a bola passar nos
pés do meia Toranzo, aquele típico meia argentino que sabe tratar a bola. Fora
disso, será bola parada e muita raça o que pode sim levar o time a segunda e por que não a
terceira fase especialmente nesta chave.
Time base: Marco Díaz, Mancinelli, Carrera, Echeverría, Domínguéz, Balbi, Villaruel, Vismarra, Romero Gamarra, Toranzo, Torassa e Abila.
Téc: Nestor Apuzzo.
Universidade de Sucre (BOL)
Fundação: 1961
Cidade: Sucre
Estádio: Olímpico Pátria (32.000)
Atual campeão boliviano, o Sucre
chegará a Libertadores em 2015 mantendo a base de seu elenco e apostando em ser
um novo azarão a exemplo do Bolívar que em 2014 chegou a semifinal. Com apenas
duas baixas e uma contratação, o time terá uma missão possível, uma vez que
enfrentará adversários como Alianza Lima, Huracán ou Mineiros.
Os principais destaques do time
são o meia Saucedo (que teve rápida passagem pelo Bragantino em 2012), o
experiente atacante argentino Palavicini de 37 anos e seis gols no último
campeonato abertura e o goleiro Robledo de 36 anos e titular absoluto do time.
As contratações confirmadas até aqui são de Diego Sandoval meia boliviano
ex- Blomming, e os atacantes Castro (ex-Aguilas Douradas-COL) e Suárez (ex-Bolívar). Ojeda e Barras saíram para Magalanes (CHI) e Sport Boys (PER),
respectivamente. Pouco para encarar o torneio mais difícil das Américas, mas
talvez não para esta fase de grupo.
O técnico Júlio Baldevieso apostará
na continuidade do trabalho deixado por Jaime Vega, que estava a duas temporadas
no cargo. Apesar disso, a estreia na liga boliviana foi decepcionante, com
derrota para o Petrolero Yacuba por 3 a 0.
Time base: Robles, Rojas, Cuellar, Felipetto, Ballivian, Bejerano, Rivero, Saucedo, Cuesta, Torres e Palavicini.
Téc: Julio Baldevieso
Mineiros (VEN)
Fundação: 1981.
Cidade: Puerto Ordaz.
Estádio: Cachamay (41.000).
O Mineiros retorna a
Libertadores, mas sem grandes expectativas, a equipe venezuelana sabe da
dificuldade que terá para passar de fase e para tentar este sonho, contratou
cinco reforços e manteve boa parte do elenco que classificou a equipe a
competição internacional em 2014. Entre as novidades estão os experientes
Cabezas (atacante) e Cuevas (zagueiro) vindos do Trujillo e os meias Peréz e
Nájera, talvez as maiores contratações em termos de qualidade. Outro nome que
chama atenção é o lateral Chicero atleta que tem passagem pela seleção vinho
tinto e o atacante argentino JJ Moralez que atuou no Paraná Clube em 2013.
Na estreia do campeonato local
derrota para o Metropolitanos e vitória sobre a Portuguesa FC, mas pouco
futebol. O que deve ser a tônica desta equipe, considerada a grande zebra desta
chave. Comandada por Marcos Mathias a equipe não tem nem mesmo o fator
caldeirão, uma vez que joga em Puerto Ordaz, um estádio com condições
tranquilas de jogo, um bom gramado o que deve facilitar especialmente o jogo de
troca de passes e movimentação constante do time cruzeirense.
Apesar de toda a evolução
venezuelana no futebol, o Mineiros não deve fazer sombra ao favorito Cruzeiro,
sendo candidato a lanterna do grupo, uma vez que enfrentará ainda o Universidad
de Sucre, atual campeão boliviano e um rival argentino ou peruano.
Time base: Romo, Vallenilla, Machado, Cuevas, Chicero, Jímenez, Lopéz, Najera, Blanco, Rojas e Cabezas.
Téc: Marco Mathias.
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