sábado, 21 de abril de 2012

Ruim para os dois...

Por: Luis Henrique de Sá Perles

Arsenal: Szcensky, Sagna, Koscelny, Vermallen, Gibbs, Song, Ramsey, Rosicky(Diaby), Chamberlain(A.Santos), Walcoot(Gervinho), Van Persie
Téc: Arsene Wenger

Chelsea: Cech, Bosiwga, Cahill, Terry, Bertrand(Cole), Essien, Romeu(Mikel), Malouda, Kalou(Mata), Sturridge, Torres
Téc: Roberto Di Mateo

Visão do jogo: Com Van Persie na frente e as chegadas de Walcoot e Chamberlain o time do Arsenal teve o domínio das ações, no meio Rosicky iniciou bem e quando parou de jogar, parou também a criação do time da casa, atrás a zaga foi bem em especial  o contestado Koscelny que deu um segurança nos contra golpes azuis.
O Chelsea com quase todo time reserva veio para marcar e se desse no contra golpe marcar um golzinho, a equipe foi bem nesse quesito que tem sido sua virtude em muito jogos. Na frente o trio decepcionou a velocidade de Kalou, contrasta com sua falta de inteligência tática e técnica, Sturridge sem espaço desde de a saída de Villa Boas não jogou bem, se mexeu pouco  e não deu trabalho ao setor de marcação de Gibbs, Torres quase nem recebeu bolas em condição de finalizar. No meio a pegada de Essien e Romeu depois Mikel segurou o criativo e veloz meio gunners.

Primeiro tempo: Precisando da vitória o time do Arsenal foi para cima, com quatro minutos Rosicky bateu forte para boa defesa de Cech, aos 13 foi a vez de Van Persie, receber cruzamento na área e mandar a bola rente a trave esquerda de Cech.
Com posse de bola e mais vontade de vencer, o jogo era mais do lado vermelho e branco, a equipe quase reserva do Chelsea marcava muito e na frente esperava com seus dois homens velozes e Torres uma chance de atacar.
No minuto 26 com Cahill pegando rebote do escanteio a primeira chance de perigo azul, mas a bomba do zagueiro foi sem perigo por cima do gol. O Arsenal começou a a errar muito e parar na forte marcação dos volantes blues.
Só aos 35 Van Persie cobrou falta perigosa na área e Terry salvou, seis minutos depois o holandês de novo jogou na área e o tcheco Koscelny cabeceou no travessão, a resposta veio com Terry na mesma moeda, o inglês cabeceou por cima do gol em escanteio cobrado por Malouda.
Tão perto quanto ele ganha: Laurent Koscielny dirigiu um cabeçalho looping para a trave, quando não marcado
Koscelny acerta o travessão de Cech (Foto:AFP/Getty Imagens)
Forçando muito a saída de jogo e sua criação na esquerda o Chelsea pouco criou, e quase tomou o gol já no fim da primeira etapa, Van Persie recebeu de Song e bateu para boa defesa de Cech, a melhor chance do jogo até então.
Fim do primeiro tempo resultado era ruim para os dois clubes.

Segundo tempo: Chelsea voltou mais solto querendo jogo, mas só no início, o Arsenal aos poucos voltou a ter a posse de bola e tentar criar, com Rosicky e Ramsey sumidos, o camaronês Song  tentava com seus passes elevados e lançamentos.
Walcoot sentiu e saiu machucado dando lugar a Gervinho. No minuto 63 de bola parada o Arsenal chegou, mais uma vez com Van Persie sem perigo, no contra golpe rápido Sturridge recebeu e bateu no canto baixo de Szcensky o goleiro foi bem defendendo sem dar rebote.
O jogo ficou travado, mesmo com Mata, Cole e Mikel entrando na segunda etapa, o Chelsea parecia feliz com o resultado, já o Arsenal tentava mudar a história do jogo, mas os erros de passes e a falta de jogadas trabalhadas e individuais atrapalhavam o time da casa.
Song lançou para Van Persie que mandou a bomba para fora do gol de Cech, aos 65 Gervinho, deu um drible desconcertante em Cahill por duas vezes deixando o zagueiro sentado, mas na hora de finalizar Cech saiu bem travado o chute e impedindo o gol gunner.
Impávido: Van Persie também viu um tiro estrondosa salva bem por Petr Cech no segundo semestre
Van Persie tentou, mas hoje parou em Cech e na sua falta de pontaria (Foto: Getty Imagens)
O castigo só não veio pela vontade de Koscelny, que após falha bisonha de Vermallen travou na hora H o jovem atacante Sturridge impedindo sua finalização.
Com o apito final, restou o lamento dos donos da casa e esperança dos blues para terça contra o Barça, ao Arsenal resta secar os rivais Tottenham e Newcaslte embora o time ainda tenha boa vantagem em relação ao mesmos, já são 5 pontos perdidos em casa em seis disputados, no mínimo um sinal amarelo para os comandos de Arsene Wenger.

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