Por: Bruno Secco
Que o Bayern de Munique é, atualmente, uma das grandes sensações do futebol mundial (se não for a maior), não é novidade alguma. O time alemão é impecável taticamente, com jogadores disciplinados e de extrema categoria, e que são hoje comandados por um dos maiores técnicos da história do futebol, nada mais, nada menos, que Pep Guardiola. Estes são alguns dos vários motivos que tornam o pentacampeão da UEFA Champions League o grande favorito para o título deste Mundial de 2013.
Depois de ser vice-campeão das três competições que disputou na temporada 2011/2012, o Bayern trouxe reforços para cada setor do time. Menos para o gol, pois Manuel Neuer, claro, é intocável. Para a zaga, um problema recorrente, trouxe Dante. Para o meio, trouxe Javi Martinez e Shaqiri. E para o ataque, o goleador Mario Mandzukic. Um time que já era forte, tornou-se praticamente impossível de ser batido. O resultado? O oposto que ocorreu na temporada anterior: o time, sob comando de Jupp Heynckes, foi campeão de tudo. Campeão disparado da Bundesliga, campeão da DFB-Pokal e campeão da Champions League, com destaque para as duas goleadas em cima do Barcelona, pelas semifinais da competição. Na final, venceu seu algoz da temporada anterior, Borussia Dortmund, por 2 a 1.
Agora, na temporada 2013/2014, o Bayern permanece firme com o status de o "time a ser batido". Claro, nenhum time no futebol é invencível, no máximo conseguem uma invencibilidade por um longo período, que é o caso do Bayern. E quem disse que o time campeão de tudo não precisa se reforçar? Além de Thiago Alcântara, Jan Kirchhoff e Mitchell Weiser, trouxe Mario Götze, do Dortmund, para compor seu elenco. E tem dado liga. O jovem meia tem atuado muito bem nos jogos que tem disputado pelo Gigante da Baviera.
Até sua estreia no Mundial, o Bayern perdeu na temporada apenas dois jogos, um contra o Borussia Dortmund (pela Supercopa alemã) e outro recentemente, para o Manchester City, pela última rodada da fase de grupos da Champions. Mesmo com as derrotas, se classificou em primeiro no seu grupo da competição continental e é, disparado, o líder da Bundesliga.
O time comandado por Guardiola chega ao Marrocos querendo mostrar para o mundo que o europeu se importa com esta competição. Relacionou para a mesma o que tem de melhor, excluindo o grande maestro do time, Bastian Schweinsteiger, e Arjen Robben, que se recuperam de lesão e têm previsão de retorno apenas para o próximo ano, desfalcando a equipe.
Guardiola já provou
anteriormente que gosta desta competição. É bicampeão do Mundial
de Clubes, conquistando o primeiro em 2009, ao bater o Estudiantes na
final por 2 a 1, e o segundo em 2011, batendo o time do Santos por 4
a 0, sendo ambos os títulos pelo Barcelona, clube em que fez
história.
Como joga:
Depois da saída de Jupp Heynckes, que jogava no 4-2-3-1 (desde os
tempos de Van Gaal), o time tem jogado grande parte dos jogos no
4-1-4-1. Guardiola tem usado Rafinha na lateral e Lahm de volante, já
que Schweinsteiger passou boa parte do segundo semestre de 2013
lesionado. Mesmo com esta alteração no padrão tático, a equipe
logo se encontrou e voltou a jogar de forma rápida, ofensiva,
inteligente e com o diferencial: mais posse de bola, algo bem
característico do estilo Guardiola.
Time base: Neuer, Alaba, Dante, Boateng, Rafinha. Lahm, Ribery, Kroos, Müller, Robben , Mandzukic. Técnico: Pep Guardiola.
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