Forte somente em seu continente
Atual tetracampeão da Oceania,
clube neozelandês disputará seu quarto mundial na história sem grande evolução
Há quatro edições, o Mundial
Interclubes da Fifa seja onde ele for disputado, tem a ilustre presença do Auckland
City (NZL). Grande força do amador futebol da Oceania, a equipe tem como sua
melhor colocação o quinto lugar conquistado no Mundial de 2009, nos Emirados
Árabes Unidos, quando bateu o dono da casa, Al Ahli.
Fundando em 2004 e com uma equipe
semiprofissional, o elenco vem reformulado para esta edição do Mundial
Interclubes. Com a saída de alguns atletas mais veteranos e a chegada de outros
reforços, o clube espera ao menos repetir o feito de 2009 e quem sabe estragar
a festa de mais um dono da casa. Desta vez o Raja Casablanca, atual campeão da
liga marroquina de futebol.
A estreia da equipe azul e branca
acontecerá no dia 11 de dezembro e provavelmente o estádio local estará cheio
de torcedores apaixonados pelo Casablanca, time de maior torcida do país sede.
Mais um duro desafio para o clube representante da Oceania, que apesar de sua
experiência em mundiais não tem demonstrado força em territórios estrangeiros.
Como joga: Sobre o comando
do espanhol Ramom Tribulietx há três temporadas, a equipe lidera o campeonato
neozelandês de futebol e aposta no jogo aéreo para “surpreender” os rivais na
competição intercontinental. Com Emiliano Tade e Koprovic na frente, além do
veteraníssimo zagueiro Vicelich, capitão do time e ex- seleção Nova Zelândia, a
equipe se apoia no chuveirinho e na forte marcação para vencer seus jogos no
esquema 4-4-2 em linhas. Em alguns jogos, saí Tade e entre De Vries mudando o
esquema para o 4-5-1.
Com um toque de bola por vezes
intenso, mas sem tanta criatividade, o time padece de jogadores mais
habilidosos, e sendo assim aposta no velho estilo inglês, bola na aérea e vamos
pro jogo. A qualidade técnica, porém, é maior ponto fraco da equipe, que apesar
do esforço de seus atletas, não consegue fazer frente aos rivais de maior qualidade
na competição.
Time base: Willians, Bilen, Vicelich, Irving, Pritichet, Iwata,
Koprovic, Cristobal Crespo, Cris Bale, De Vries (Tade) e Dickinson.
Téc: Ramon Tribulietx.
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