Milionário Guangzhou Evergrande quer fazer história no Marrocos
Investimento milionário faz de clube da China a mais nova força do
futebol asiático, que sonha agora surpreender o mundo
Por: Luis Henrique de Sá Perles
Tradicional clube
chinês fundado em 1954, o Guangzhou disputará pela primeira vez uma competição
fora do continente asiático. A equipe é comandada pelo técnico italiano Marcelo
Lippi (campeão do mundo em 2006 com a Itália) vem querendo fazer história neste
Mundial Fifa 2013.
Para quem sabe, ser
o Mazembe da vez. O clube estreará na competição frente ao experiente Al Ahly,
que participa de seu quarto mundial interclubes. E o Guangzhou vem para a
disputa com uma equipe quase toda formada por chineses, mas que tem nos
estrangeiros além de Conca (craque, ídolo e capitão do time, que irá se
despedir do Guangzhou na competição), Muriqui e o atacante brasileiro Elkesson
suas principais peças de qualidade.
Se vencer a
semifinal diante dos egípcios, a equipe chinesa enfrentará o temido Bayer de
Munique. E o que poderia ser um pesadelo para a maioria dos clubes do mundo, será um grande prazer para os jogadores do time, que poderão enfrentar Rybery e
cia em uma competição oficial como o Mundial da Fifa. Um belo passo para um
futebol recentemente profissionalizado, que promete se tornar uma força
asiática.
Como joga: A equipe
atua no 4-2-3-1 no estilo europeu, Marcelo Lippi centraliza Conca, abre Elkesson
na esquerda, Bowen na direita e na frente aposta no ágil Muriqui, que se
movimenta muito confundindo a marcação rival, abrindo também espaço para as
chegadas dos meias e volantes como o chinês bom de bola, Zhao Xuri.
O ponto fraco é a
defesa, toda formada por jogadores asiáticos (quatro chineses e um coreano), Marcelo
Lippi tem tido trabalho para formar uma defesa sólida, parecida como tinha nos
tempos de azurra. A equipe é acostumada a fazer e tomar muitos gols, muito pela
inocência e fragilidade defensiva imposta por seus zagueiros.
Time base: Cheng,
Xiaoting, Xiang, Young Kim, Linpeng, Zheng Zhi, Zhao Xuri, Conca, Elkesson,
Huang Bowen e Muriqui.
Téc: Marcelo Lippi.
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