segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Em Munchen BD mostra força de campeão, e fica a dois ponto da liderança

Bayern Munchen: Neuer; Rafinha(Petersen), Boateng, Badstuber, Lahm; L.Gustavo, Kroos, Robben(Alaba), Ribery, Muller(Olic); Mario Gómez. Téc: Jupp Heynckes.
Borussia Dortmund: Weidenfeller; Piszczek, Felipe Santana, Hummels, Schmelzer; Kehl(Leitner), Bender, Groskreutz, Gotze, Kagawa(Perisic); Lewandowisk(L.Barrios). Téc: Jurgen Klopp.

Os dois principais times da Alemanha se enfrentaram na Allianz Arena, com vitória os donos da casa disparariam na liderança, se a vitória fosse preto-amarela os visitantes ficariam a apenas dois pontos da liderança, embolariam o topo da tabela e continuariam em grande ascenção, e foi o que aconteceu.
Os dois times entraram na mesma formação tática 4-2-3-1. As duas equipes contaram com um grande desfalque cada, no Bayern Schweinsteiger e no Borussia Subotic.
Nos dez minutos iniciais os comandados de Jurgen Klopp estavam melhores, com o meio campo mais adiantado e com as constantes aparições de Bender como homem surpresa ao ataque, o Borussia ficava com freqüência no campo ofensivo. Mas esse cenário de domínio dos atuais campeões, durou pouco, dos dez minutos em diante o Bayern conseguiu ficar com a posse de bola, trocar passes  e chegar até a entrada da área adversária, mas parava no paredão amarelo. Faltou jogadas individuais e acertar o último passe pra penetrar na zaga do Dortmund, que ficou acuado e não conseguia contra golpear.
A pressão dos donos da casa foi diminuindo, até o jogo ficar parelho. Os dois times tiveram uma boa chance cada, aos 28min após jogada de Robben na linha de fundo, Ribery dentro da área isolou, e aos 33min Lewandowisk fez grande jogada com uma caneta em Badstuber e cruzamento nas costas do goleiro, Rafinha salvou. E o primeiro tempo ficou assim, com uma parte dominada por cada equipe e dos 30min em diante o equilíbrio prevaleceu.
O segundo tempo os bávaros começaram impondo velocidade ao jogo, e tentando pressionar o BD, mas continuava faltando acertar o último passe. Por sua vez o Borussia jogando recuado e com a defesa muito solida, descendo só na boa em eficientes contra golpes, criava as melhores chances de gol.
Aos 5min Piszczek passa por Lahm e cruza na medida para Lewandowisk, que livre cabeceia pra cima do gol. Aos 9min Lewandowisk com um lindo passe de calcanhar coloca Kagawa na cara do gol, Neuer salva e, no rebote Gotze chuta da entrada da área raspando a trave. Aos 19min, no terceiro bom contra ataque, em uma triangulação: Lewandowisk solta para Gotze, que fez tabela com Kagawa, a bola sai espirrada, Boateng fica perdido e Gotze com tranqüilidade coloca a bola no fundo da rede, 0x1.
Decisivo, Gotze silencia Alianz Arena.(foto:loucosporfut)

O Bayern sentiu o peso do gol, o Dortmund prendia muito bem a bola com passes curtos, e estava mais próximo de aumentar o placar, do que sofrer o empate. E o segundo gol dos visitantes aconteceu, mas foi corretamente marcado o impedimento, Lewandowisk driblou o goleiro após lindo passe de Gotze, aos 28min.
 A partir dos 30min em diante, o cenário do jogo mudou. As substituições do técnico Jupp Heynckes, entradas de: Olic, Alaba e Petersen, com saídas de: Muller, Robben e Rafinha, deixou o Bayern com três homens de frente, o time de Munchen foi para cima dos visitantes na base do abafa, e mesmo desorganizadamente criou algumas chances de gol, a melhor delas aos 33min, após corta luz de Gómez, Ribery cara a cara perde o duelo com Weidenfeller. As muitas jogadas aéreas e lançamentos longos não conseguiram furar o bloqueio do B.Dortmund, muito bem criado pelo bom Jurgen Klopp. Vale destacar Felipe Santana,zagueiro ex-figueirense, que fez um grande jogo, sempre muito firme na zaga amarela.
Jurgen Klopp, treinador reinventou o Borussia, atual campeão, por suas mãos.(foto:bleacherreport.com)

Com a grande vitória fora de casa o time preto-amarelo assegurou a vice-liderança junto com o Borussia Monchengladbach, ganha por saldo de gols: 18 a 11, e mostrou ter força para a busca do bi campeonato. O Bayern continua na liderança, mas nunca esteve tão ameaçado como agora, com dois pontos a frente.

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