quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Na abertura do Mundial, Kashiwa faz o dever e se garante na próxima fase

Em toyota, na abertura do mundial, o Kashiwa Reysol, que contou com boa presença de sua torcida no estádio, bateu o semi-profissional Auckland City por 2x0.
O jogo iniciou-se tecnicamente fraco, com o Auckland recuado mas com maior posse de bola, mas sem saber o que fazer com ela, não construía uma jogada e nem conseguia chutar a gol, sendo seus passes quase todos no sistema de defesa até o meio de campo, não progredia. O time da Nova Zelândia atuou com duas linhas de quatro bem definidas, e o atacante espanhol Exposito, jogador que em 2004 passou pelo Barcelona, isolado na frente, como grande esperança. Como a bola não chegava o jogador tinha que voltar muito e prejudicava seu estilo de jogo, que é perto da área.
O Kashiwa entrou com o mesmo esquema tático do Auckland, 4-4-2, mas a postura em campo era diferente. Quando tinha a bola o time japonês buscava o gol com velocidade, e sempre pelas pontas, com Jorge Wagner e Tanaka pela esquerda e Sakai e Leandro Domingues pela direita. O atual campeão japonês encontrava dificuldades no passe, para entrar na retranca azul marinho, e acabava cruzando muitas bolas para área que eram anuladas pela alta zaga do campeão da Oceania. Mesmo com esses problemas, o jogo era todo do Kashiwa, comandado pelos brasileiros, e o gol era questão de tempo.
Na primeira jogada que a bola chegou ao lado de campo e não foi alçada a área, saiu o gol japonês. Tanaka recebeu pelo lado esquerdo, e mesmo marcado por dois adversários conseguiu passar de forma brilhante, e surpreendeu a todos com um forte chute cruzado, isso aos 37min do primeiro tempo. Três minutos depois em falta lateral cobrada por Leandro Domingues e desviada na trave, no bate-rebate sobrou para Kudo, que fez seu papel de atacante e empurrou pro gol, 2x0 e jogo definido. O placar só não ficou mais elástico no primeiro tempo ainda, porque Leandro Domingues perdeu gol cara a cara com o goleiro ao tentar fazer golaço encobrindo o mesmo.
Leandro Domingues não fez uma grande partida mas ajudou seu time na classificação (foto: atarde.com.br)

O segundo tempo começou da mesma forma que acabou o primeiro, com o Kashiwa mandando no jogo, e logo aos 2min Kudo desvia cruzamento de cabeça na trave, e quase amplia o placar. O jogo continuou no mesmo ritmo até metade do segundo tempo quando Sakai foi substituído por precação após sentir um desconforto, e as substituições do Auckland, especialmente o experiente croata Koprivic, deixando o time mais ofensivo. O time da Nova Zelândia conseguiu criar algumas chances mas parou na falta de pontaria e nas boas defesas do goleiro Sugeno.
A partida contou com presença de Muricy Ramalho, Tatá (auxiliar técnico)por parte do clube brasileiro, e a comissão técnica do Monterrey, nas arquibancadas. No domingo as 8:30, horário de Brasília, em Toyta novamente, o Kashiwa Reysol enfrenta os mexicanos do Monterry, pelas quartas-de-final e definem que será o adversário do Santos na próxima fase do Mundial Interclubes.
Muricy Ramalho analisando possível adversário do Santos (foto: esportes.terra.com.br)

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